É inegável que vivenciamos em 2020 um ano atípico, isto sob todos os aspectos, principalmente quando fazemos referência às pessoas mais jovens vivenciar uma pandemia com Lockdown (confinamento) de fato algo realmente impensável e inesperado.
Uma realidade experimentada, que jamais poderia ter sido conjecturada, haja vista, vivermos tempos de ciência e tecnologia tão avançadas onde a prevenção tem sido buscada como solução eficiente para os problemas cotidianos.
Porém, o fato é que as muitas expectativas e desejos dos homens para o ultimo ano, sucumbiram ante a realidade experimentada que conseguiu destruir projetos, planejamentos, contrariar prognósticos, pondo fim a muitos sonhos.
Para algumas pessoas, as felicitações de paz, saúde, felicidade, prosperidade e realizações desejadas no final de 2019 para o ano vindouro, parece não terem sido advindas de boas intenções, pois para elas o efeito foi contrário.
Tais bênçãos sempre esperadas e desejadas deram lugar a uma realidade de medo, caos, perdas e morte sem distinção de cor, raça, condição financeira e cultural, idade e gênero.
Um inimigo microscópico (vírus) paralisou o mundo, aplicou um knock down (atropelo/queda), em toda sociedade deixando-a atônita até o presente momento. Entramos em um novo ano e certamente expectativas e desejos foram gerados, mas ainda não sabemos o que virá.
Certamente, diante do momento, somos instigados a uma autoavaliação, no sentido de sondarmos quais devem ser nossas reais expectativas para o ano que chegou. Qual o sentimento de desejo deve dominar nossos corações com relação ao ano de 2021? Porque indubitavelmente a realidade do ano que findamos, deve nos levar a profundas reflexões.
Waltair Barbosa Pacheco de Brito Junior é brasileiro, natural de Campina Grande/PB. Nascido em 04 de setembro de 1965, é formado em Administração de Empresas pela Universidade Estadual da Paraiba, cristão e casado.