Carestia desenfreada: Um levantamento do portal Hora Agora com base em pesquisas do Procon Municipal de Campina Grande confirma em números aquilo que os pais e mães de família brasileiros já sabem: a escalada dos preços no Brasil forma um cenário de carestia desenfreada há muito não visto no país.
Veja o caso do gás de cozinha, item básico e essencial para qualquer família. Pesquisa do Procon Municipal divulgada em 30 de junho do ano passado apontou o valor médio na cidade de R$ 70,84 o botijão.
Agora, o levantamento mais recente, divulgado em mostra um valor médio de R$ 86,50, o que representa um reajuste superior a 22%. A pesquisa foi divulgada no último dia 14, quando entrou em vigor um novo aumento, ou seja, o percentual do aumento do gás em um ano é ainda maior.
Fac-símile de dados do Procon/CG em 2020 e 2021 |
COMBUSTÍVEL
Os dados oficiais do Procon de 27 de junho de 2020 mostram que o campinense pagava, em média, R$ 3,94 no litro da gasolina comum; R$ 4,04 na gasolina aditivada; R$ 2,99 no etanol; R$ 2,94 no diesel; R$ 3,04 no diesel S-10; e R$ 3,54 no metro cúbico do GNV.
Um ano depois, segundo dados de pesquisa divulgada agora em 07 de junho, os números são o seguinte: o litro da gasolina comum custa, em média, R$ 5,40; da gasolina aditivada, R$ 5,49; do etanol, R$ 4,77; do diesel, R$ 4,36; do diesel S-10, R$ 4,48; e o metro cúbico do GNV, R$ 4,49.
Ou seja, a alta, em relação aos combustíveis, foi a seguinte:
- Gasolina comum (litro): aumento de R$ 1,46 (ou seja, mais de 37%);
- Gasolina aditivada: alta de R$ 1,45 por litro (ou seja, quase 36%);
- Etanol: aumento de R$ 1,78 (ou seja, 59,5%);
- Diesel: alta de R$ 1,42 (ou seja, mais de 48%);
- Diesel S-10: aumento de R$ 1,44 (mais de 47%);
- GNV (metro cúbico): alta de R$ 0,95 (o equivalente a 26,8%).
Tabelas das pesquisas do Procon Municipal |
SALÁRIO MÍNIMO
Na contramão da carestia generalizada, entre 2020 e 2021, o salário mínimo no Brasil passou de R$ 1.045 para 1.100, o que representa um aumento de apenas 5,2%.