Testemunha e personagem da História, Josué Sylvestre morre, mas continuará vivo


Jornalista, historiador, proeminente servidor do Senado Federal, homem de letras e de fé, morreu em Curitiba nesta terça-feira, 22, Josué Sylvestre, aos 83 anos, após complicações decorrentes do diabetes.

Natural de Carpina, Pernambuco, Josué testemunhou e narrou boa parte da história política do século XX de Campina Grande, em obras que trazem a vitalidade e a força descritiva de quem acompanhou de perto os fatos que ilustra.

Escreveu “Lutas de Vida e de Morte”, “Da Revolução de 30 à queda do Estado Novo”, “Nacionalismo e Coronelismo”, “Meio século de vida pública sem mandato ou com?” e outras obras, sempre tendo Campina Grande como centro e ponto de partida.

Mais que um historiador, Josué foi parte da história que conta, e não apenas como testemunha privilegiada, mas na condição de expoente, afinal, foi político e esteve ao lado de políticos de expressão pelas quais era respeitado e ouvido.

Cristão, Josué Sylvestre foi assertivamente evangélico enquanto homem público em tempos onde, muito diferente de hoje, a fé protestante não era moda. Possui obras nessa seara, como “Fatos e Personagens de Perseguições a Evangélicos”, “Segredos da Vida Vitoriosa de Gideão” e “Problemas do Brasil à Luz da Bíblia”.

A morte do historiador polivalente, do jornalista apaixonado, do cristão fervoroso deixa uma lacuna impreenchível e irreparável em Campina Grande.



Amigo do atual prefeito de Campina Grande, José foi homenageado por Bruno em 2013, quando este foi vereador...

...E também em 2016, na Assembleia Legislativa, quando Bruno era deputado




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