A aprovação de vacinas no final de 2020 nos mostrava que o fim da pandemia parecia está mais próximo. Uma recuperação da indústria do turismo parecia ser real em um curto espaço de tempo, mas percebemos que as restrições ainda trazem retrocesso. Até entendemos que alguns estados tomem medidas sanitárias para conter avanços de possíveis variantes, mas a implantar passaporte sanitário com base no tipo de vacina não seria a meu ver a melhor decisão.
A queda no turismo, principalmente no internacional em mercados importantes antes da pandemia nos preocupa mesmo sabendo que nem todos inoculantes foram aprovados pela OMS. Até as mistura de vacinas levantam uma nova questão sobre como um turista poderia ser considerado com diferentes fórmulas aplicadas.
O que parecia ser uma solução, hoje provoca mais dúvidas do que certeza e assim o reinicio de viagens internacionais poderá ser atrasado sem o reconhecimento de todas as vacinas. Com a situação delicada, o Conselho Mundial de Viagens e Turismo emitiu alerta em decorrência da preocupação que os turistas apresentam nas fronteiras porque vários países não tem uma lista comum de vacinas internacionalmente aprovadas e reconhecidas.
Tem aumentado os relatos de turistas que enfrentam problemas em diferentes países, até com impedimento de embarcar em seus voos. Viajantes recusados porque possuem vacinas não reconhecidas tem aumentado a preocupação de consumidores, prejudicando o setor de viagens e turismo.
Para evitar isso, é fundamental ter uma lista de vacinas reconhecidas e aprovadas para desbloquear as viagens internacionais, isso também dará aos turistas e viajantes a confiança que precisam para programar suas viagens internacionais.
-----------
Para ler outras colunas de Alessandro Sousa, clique AQUI.
--------
Alessandro S. Farias – Há 22 anos agente de viagens na DeltaTour CPV.