Aliança - I
Há
dias que as especulações em torno de uma aliança João / Romero ocupam as redes
sociais, as rodas de conversas nos mais diversos ambientes e até mesmo parte da
imprensa. No meio político é por, demais conhecida, à expressão: “na política
tudo é possível”, o que de fato parece ser, entretanto na humilde e particular
opinião de eleitor deste que escreve, tal aliança possui elementos que não
ajudam fazer valer a expressão acima.
1. A inteligência do Mago – poucos
políticos na Paraíba hoje têm a inteligência, esperteza, habilidade de conduzir
alianças prósperas em torno de seus projetos como Romero, e ele sabe que esta
não lhe renderia bons frutos, não atenderia os seus interesses apenas os de
João, por mais que alguém lhe aponte o futuro de 2026.
2. Ideologia – por mais político e
liberal que Romero seja, seus conceitos, sua ideologia fazem oposição direta
aos conceitos e ideologia defendidos por João, e isso tem de ser levado em
conta em razão da questão mais obvia e fundamental para ele, seus eleitores.
3. Números – os números alcançados
por Romero em todas as avaliações feitas em torno do seu mandato de prefeito e
mesmo após findá-lo, lhe alçaram ao patamar de maior força política em Campina
Grande na atualidade, uma das maiores no Estado, além é claro do que se ouve a
boca miúda de eleitores nos quatro cantos da Paraíba declinando voto a ele com
elogios e em oposição ao governo de João.
4. Memória – apesar de se dizer que
o brasileiro tem memória curta, não acredito que a memória de Romero seja tão
curta ao ponto de que ele não se lembre da aliança Ricardo / Rômulo Gouveia (in
memorian), e o resultado desastroso que se deu, o tratamento, e a condição a
que foi submetido o amigo Rômulo, que quase lhe custou a vida pública.
5. Risco – não obstante qualquer
ideia, proposta ou projeto que se conjecture hoje para o futuro, o risco de
prejuízo em tal aliança é tão somente de Romero, não é de João nem dos que se
dizem aliados do Ex-Prefeito e torcem para que a mesma aconteça de olho no que
o estado lhes venha oferecer, e, diga-se de passagem, que é um risco muito alto
prestigio, eleitor, status de liderança política, o risco de virar uma figura
decorativa.
Às
vezes é preciso recuar para poder seguir em frente, andar para trás nem sempre
é retrocesso (Ayumi Nishikawa).
Aliança – II
Também,
muito se tem falado da aliança Cássio / Veneziano, tendo inclusive, sido alvo
de uma bem comentada matéria feita pelo amigo e excelente jornalista Lenildo Ferreira, entretanto a opinião
simplória e mui pessoal deste é: dois bicudos não se beijam, muitos são os
conflitos de interesses.
Pelo
jeito, não se faz mais aliança como antigamente!
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Waltair Barbosa Pacheco de Brito Junior é brasileiro, natural de Campina Grande/PB. Nascido em 04 de setembro de 1965, é formado em Administração de Empresas pela Universidade Estadual da Paraíba, cristão e casado.