O mestre de obras Paulo Alves Azevêdo, de 60 anos, morto no desabamento das obras do ginásio em construção na Escola Estadual Senador Argemiro de Figueiredo, no bairro do Catolé, em Campina Grande, teve seu corpo velado em uma capela que ele mesmo construiu, segundo moradores, há 30 anos, no bairro do Pedregal, onde vivia.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, o acidente aconteceu por volta das 14h. Outras cinco pessoas ficaram feridas. Ainda segundo o relato dos bombeiros, os operários estavam fazendo a cobertura do ginásio esportivo da escola, que desabou. Paulo, que estava no chão, foi atingido pela estrutura de concreto e morreu ainda no local.
O Ministério Público do Trabalho da Paraíba (MPT-PB) vai investigar o acidente, como confirmou procurador do trabalho Marcos Almeida. “Nós determinamos a abertura de um procedimento de investigação para apurar com precisão as circunstâncias em que se deram esse lamentável episódio, bem como promover as responsabilidades”, explicou.
Na manhã desta quinta-feira, o gerente regional da Superintendência de Obras do Plano de Desenvolvimento do Estado (Suplan) em Campina Grande, Israel Costa, confirmou à imprensa que a obra não tinha alvará.
Em nota, a Suplan afirmou
que o acidente aconteceu após a manobra do guindaste que montava a estrutura do
ginásio e garantiu que está dando todo o suporte possível às famílias das
vítimas.