A vice-governadora da Paraíba, Lígia Feliciano, gravou um vídeo curto para justificar a decisão do seu partido, o PDT, de entregar o comando da Secretaria de Turismo e Desenvolvimento Econômico do Governo do Estado, que era ocupado por Gustavo Feliciano, filho de Lígia e do deputado federal Damião Feliciano.
“Fizemos isso porque ele vai se dedicar à campanha política e também para ficarmos inteiramente à vontade na análise do cenário político, social e econômico que a Paraíba atravessa”, disse Lígia.
Ela tratou, contudo, de colocar panos quentes na história, avisando que não é caso de rompimento com João. “Não se trata de um rompimento porque não brigamos. Sigo vice-governadora do nosso estado”, concluiu – afirmando o óbvio, afinal, mesmo um rompimento não a faria perder o cargo.
CANDIDATURAS
Nos corredores políticos, a expectativa é de que Lígia seja candidata a governadora, tanto para atender a um desejo da nacional do partido quanto para buscar favorecer o projeto de eleger Gustavo deputado estadual.
Seja como for, a família mais ou menos repete a postura de quatro anos atrás (guardadas as devidas proporções), quando na pré-campanha a já então vice-governadora ensaiou uma candidatura ao cargo principal, mesmo o então chefe do executivo tendo um escolhido, João Azevêdo.
Na atual gestão, a vice
conseguiu um efeito em relação ao governo passado, ficando ainda mais
inexpressiva no dia a dia do Palácio da Redenção e da política local.