É um fato que quem muito fala, muito erra, as palavras quando fluem de forma caudal de nossas bocas geralmente são desprovidas de ponderações precauções e avaliações das consequências, isto porque invariavelmente, elas brotam dos corações inflamados, isto é, das emoções e não das razões.
É inegável o fato de que o Presidente Bolsonaro é um homem que se enquadra muito dentro desta realidade de cometer erros continuados por muito falar, assistimos quase que diariamente ele falar sobre tudo, falar tudo e como consequência os erros surgem e com eles os problemas, as dificuldades e os enfrentamentos.
Um destes momentos de falas impensadas, desnecessárias sem dúvida, foi sua declaração de indicar para o STF alguém terrivelmente evangélico. Aparentemente nada demais, ou pelo menos não deveria ser. Qual o problema de alguém terrivelmente evangélico na suprema corte do País? Será que não tem lá alguém terrivelmente católico? Alguém terrivelmente espirita? Ou alguém terrivelmente alguma coisa?
A resposta está exatamente na realidade que vive o País como resultado dos anos de governos socialistas e suas políticas: ideologia de gênero, cultura homossexual, esfacelamento das famílias tradicionais, condescendência com a criminalidade, legalização de drogas, incentivo ao aborto, descredito da religião, divisão de classes, inversão de valores, outras.
Também, o aparelhamento do judiciário, das escolas e universidades públicas, as relações nada republicanas com o legislativo, a implantação da corrupção sistêmica a fim de viabilizar seus projetos, suas politicas, privilegiando grupos minoritários de amigos e ou simpatizantes assim como suas militâncias.
O critério apresentado por Bolsonaro, evidentemente um dentre outros que habilitariam o seu indicado, estremeceu os alicerces das casas, criando uma forte oposição e rejeição ao ponto de procrastinarem por meses a constitucional sabatina no senado, pois um ministro terrivelmente evangélico embora seja o que a Nação precisa, e o povo anseia, assusta, enfraquece ameaça, é um grande risco para o sistema, é tudo que o sistema não quer.
Um ministro do STF terrivelmente evangélico, é um ministro terrivelmente constitucionalista, terrivelmente justo, ponderado, consciente, respeitador dos direitos humanos, mas terrivelmente defensor dos humanos direitos, dos bons costumes, da família, da pátria, da vida, que entende, respeita, e defende as minorias, mas, terrivelmente defende o povo, a sociedade por inteiro, que conhece o direito, as leis, as regras, mas, é terrivelmente conhecedor e praticante da Palavra de Deus, é terrivelmente um homem de oração e por isso, ele é terrivelmente temido!
Que o novo ministro seja terrivelmente evangélico, esperamos, desejamos, torcemos!
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Waltair Barbosa Pacheco de Brito Junior é brasileiro, natural de Campina Grande/PB. Nascido em 04 de setembro de 1965, é formado em Administração de Empresas pela Universidade Estadual da Paraíba, cristão e casado.