Virou modismo hoje retirar o glúten da rotina alimentar, será mesmo necessário? Não sou de acordo com exclusão de alimentos, exceto, em caso de alergias ou intolerância, caso contrário acho desnecessário.
Para entendermos melhor, vamos identificar primeiramente a alergia ou doença celíaca, que é uma doença autoimune causada pela intolerância a proteína chamada glúten presente no trigo, cevada e centeio, como também na aveia que não contém glúten mas quando processada em ambientes que manipulam esses outros cereais adquire por contaminação cruzada, no entanto existe empresas que só manipulam a aveia e isso vem especificado na embalagem que é isenta de glúten.
Existe uma lei Federal (Lei n°10.674, de 16/05/2003) que obriga todos os alimentos industrializados informarem nos seus rótulos a presença ou não de glúten.
As reações imunológicas devido a ingesta de alimentos com glúten, provocam uma inflamação que causam danos as paredes intestinais, podendo causar complicações severas como, má digestão e absorção de nutrientes, diarreias ou constipação, anemias, perda de peso, estufamento e distenção abdominal, dermatites, dores articulares, irregularidade menstrual, infertilidade e até câncer.
Na sensibilidade ao glúten, o indivíduo também sente alguns desconfortos, porém de forma mais leve e não há alterações na mucosa intestinal.
O diagnóstico é feito através de exames clínicos, de sangue e biopsia intestinal.
Já o tratamento é através de uma dieta que exclui totalmente o glúten, feita por um (a) Nutricionista e deve ser rigorosamente levado a sério, pois não há cura, apenas controle alimentar.
Contudo, o indivíduo pode ter uma vida saudável e equilibrada sem risco de desenvolvimento de patologias mais graves, desde que, siga as recomendações nutricionais à risca.