À imprensa, o deputado federal e pré-candidato ao Senado Efraim Filho, da União Brasil, deixou claro que nem sequer considera qualquer outra tese, que não seja concorrer à Câmara Alta do Congresso.
Sem arrodeio, o parlamentar afirmou que vai ser candidato a senador e, se não tiver espaço no grupo do governador João Azevêdo, concorrerá ao lado de Pedro Cunha Lima.
Uma fala dura, que coloca o chefe do executivo estadual na parede e, nitidamente, constrange e diminui a liderança de João.
Pior ainda se saiu Adriano Galdino, presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba, que foi igualmente claro: apoiará a candidatura de Efraim ao Senado quer ele seja ou não o senador de Azevêdo.
E disse mais: ainda que o deputado da União Brasil se integre a outro candidato ao Governo do Estado, ficará com João.
Ou seja, Galdino impõe sua decisão ao governador e não dá espaços sequer para que Azevêdo pondere sobre sua posição e se aceita tais termos.
Na história política da Paraíba, jamais se viu um governador, líder natural da condução política do seu grupo, tão fragilizado perante os próprios aliados.