Estamos a poucos meses de mais uma eleição em nosso País, onde governantes estaduais juntamente com o legislativo estadual mais, uma bancada federal, mais senadores e por fim o Presidente da República, serão apontados através do voto dos cidadãos brasileiros que além do direito de votar, são obrigados, salve maiores de 16 anos e menores de 18 anos, para quem o voto é facultativo.
Todos os eleitos serão representantes do povo ao tempo que também serão os responsáveis pela vida de cada brasileiro no que tange aos aspectos econômicos, sociais, educacionais, segurança pública, saúde, cultura, esporte, lazer, entre outros, uma vez que guardando as devidas proporções, os eleitos ao legislarem sobre estes aspectos cotidianos, ditarão o rumo, ou a condução de cada um dia a dia, no comercio, nas escolas, nos atendimentos médicos, hospitalares, outros.
Vejamos como exemplo estes dois últimos anos, onde tivemos que conviver em um mundo açoitado e assolado por uma pandemia, e o que nos foi imposto por aqueles que nos governam, que de forma irresponsável nos impuseram castigos severos, medidas infundadas, decretos inconstitucionais, restrições impensadas, perseguições ditatoriais.
O resultado de todas estas ações sentimos e vimos no aumento da pobreza, fechamento de empresas, disparada do desemprego, crescimento da inflação, (além dos desvios bilionários que estão sendo investigados), isto no aspecto econômico sem contar o impacto negativo nos aspectos sociais, educacionais, da saúde etc.
Não obstante a tudo isso, temos um povo que vive alheio a realidade que os cerca da necessidade de se debruçar sobre o assunto ao longo dos anos que antecedem o pleito, discutindo, analisando, se posicionando, pautando sobre os citados aspectos, mas, mais do que isso, sobre os que se propõem a governar o País. Somos um País onde corruptos se elegem e governam, condenados são soltos para disputarem uma eleição, bandidos dominam partidos políticos, outras mais.
É um povo que ignora os fatos não por falta de capacidade de conhecer e ou compreender as questões, mas, pelo fato de se acomodar, isto é, se sentir confortável sobre qualquer situação, embora a vida seja dura e proporcione muitos momentos ruins, é um povo que gosta da ideia do menor esforço, de não abrir mão de sua zona de conforto, que não quer se dá ao esforço do pensar, comunicar, sonhar, ousar, criar, ir à luta, votar.
Este povo representou mais de 20% nas eleições de 2018 e mais de 23% nas eleições 2020 (abstenções). Em 2020 em 456 municípios o numero desse povo foi maior que a soma dos votos adquiridos pelo eleito e o segundo colocado.
O reflexo disso está no resultado das eleições, que, muitos eleitos o foram com os votos de um povo que tem uma ideologia própria e quer impô-la a população, outros, eleitos por um povo que tem interesses escusos de enriquecimento pessoal, ainda tem os eleitos do povo que elege alguém para legislar contra o POVO, tem também um povo que elege o cara bonita, e tem aquele povo que só elege quem está ganhando, existe o que elege o comprador e por incrível que pareça, tem um povo que elege bandido.
Evidentemente, há os eleitos pelo POVO, que pensa, estuda, analisa, confronta, se posiciona, briga, sonha, ousa, se comunica vai à luta. Felizmente, este POVO ainda é maioria, ainda que não seja números absolutos, mas, esta maioria tem feito a diferença produzindo o equilíbrio no País.
Há pouco mais de sete meses de nossa eleição, que a cada dia se caracteriza ou evidencia um cenário de guerra no campo dos princípios, valores e conceitos, urge que esse povo desperte, saia de sua zona de conforto, use sua capacidade de conhecer e compreender as questões e some-se ao POVO, fazendo seu voto eleger aqueles que têm feito a diferença em favor da Brasil.