Nova coluna de Alexandre Moura: "Vagas de Estágio e Mestrado na Embraer"



Por Alexandre MOURA (*)

Vagas de Estágio e Mestrado na EMBRAER

Estão abertas as inscrições o “Programa de Estágio” da EMBRAER S/A. Segundo o departamento de RH (Recursos Humanos) da empresa, as áreas com vagas disponíveis são as seguintes: “administração, tecnologia, engenharia e operações”. O estágio pode ser nos “modelos de trabalho presencial, híbrido ou 100% remoto”. As entrevistas serão realizadas por vídeo conferencia e os candidatos devem, necessariamente, estar cursando o nível técnico ou superior. A EMBRAER, anualmente, abre oportunidades de estágios para jovens talentos, interessados em fazer carreira na indústria aeroespacial. Nessa “chamada” são 150 vagas disponíveis e as inscrições vão até o próximo dia 1° de setembro. Para os “já formados” (ou melhor, “recém-formados”), estão abertas, também, as inscrições do “mestrado em engenharia aeronáutica”, denominado de PEE - Programa de Especialização em Engenharia da EMBRAER, realizado em parceria com o ITA - Instituto Tecnológico de Aeronáutica. Nesse caso, são 40 vagas e as inscrições vão até o dia 4 de setembro. Mais informações sobre os dois programas, podem ser obtidas no endereço www.embraer.com

“Trilionário”

O relatório anual sobre ataques hackers, em nível mundial, produzido pela empresa americana AppGate, especializada em segurança da Internet (segurança cibernética), denominado de “Fraud Beat “ mostra que as “perdas, em nível global, dos governos e das empresas, com ataques hackers, especialmente do tipo ransomware (que “sequestra” dados/informações e pede resgate) “devem atingir R$ 1,5 trilhão até 2031”! Segundo o documento da AppGate o custo médio, nos países da América Latina, de cada ataque desse tipo em 2021, foi de aproximadamente R$ 14 milhões (um crescimento de 52% em relação ao ano anterior). Só para se ter uma ideia do “tamanho do problema”, no ano passado, aconteceram no mundo, cerca de 700 milhões de ataques (registrados) de ransomware! Muito complicado e, infelizmente, sem perspectivas de melhora.

Oportunidades com o “5G”

O inicio da operação da “Tecnologia 5G” (ou “5ª Geração de Redes de Internet e Telefonia Móvel”) no Brasil, a exemplo do que ocorreu em outros países, trás uma serie de oportunidades para vários setores da economia. Vou aqui destacar apenas dois setores, onde o 5G vai impactar bastante. O primeiro é no e-commerce (comércio eletrônico) e o segundo é no segmento de educação. No caso do comércio eletrônico a maior vantagem é a velocidade de transmissão. Por exemplo, uma conexão 5G pode transmitir informações (dados, imagens, vídeos, etc) a até 20 Gbps permitindo que as “lojas virtuais” e marketplaces, “carreguem” fotos e vídeos de alta qualidade, rapidamente e sem perda de usabilidade das suas “vitrines”. Essa alta velocidade e sua estabilidade vão, praticamente, acabar com aquele indesejado delay (atraso que existe hoje nas transmissões pela Internet, principalmente de vídeos) permitindo melhor uso da realidade virtual no e-commerce. Dessa forma os Clientes vão “entrar” nas lojas virtuais, “experimentar” produtos, “vestir” roupas digitalmente, e assim, conseguir ter uma “sensação” mais perto da compra em uma loja física. A velocidade vai permitir finalmente, que a loja virtual possa ter um vendedor (pessoa física) ajudando no atendimento (e na venda, claro), como nas lojas “tradicionais” via uma vídeo conferencia, de alta resolução. As oportunidades que vão/estão se abrindo com o 5G no comércio eletrônico, como conhecemos hoje, são imensas. O que escrevi aqui é só a “ponta do iceberg”. 

Oportunidades com o “5G” (II)

Já na educação os impactos serão imediatos, quando a tecnologia 5G estiver disponível nas escolas. Inicialmente e o mais perceptível (como já comentado acima) a velocidade de conexão vai propiciar uma melhora “exponencial” nas aulas online (via Internet) que poderão, finalmente, agregar aplicações de RA (Realidade Aumentada) e Simuladores de Laboratórios, para que os alunos possam agir como se estivessem “dentro” de um laboratório “físico” tradicional. Fazendo experiências de forma mais segura, sem os riscos inerentes aos experimentos (a exemplo de um laboratório de química). O EAD (Ensino a Distância) vai entrar, realmente, em uma nova fase, onde, por exemplo, aulas de medicina, educação física, musica e dança, vão poder ser ministradas de forma adequada (quase que igual ao ensino presencial), o que é praticamente impossível, nas condições técnicas atuais com a tecnologia 4G. A disseminação do 5G vai acelerar o surgimento das “Edtechs” (do inglês: Education + Technology), que são Startups focadas no desenvolvimento de soluções para “digitalização” do ensino, e na gestão financeira e pedagógica, das escolas e universidades. E que, em muitos casos, com a essa digitalização vão concorrer diretamente, com as “escolas  tradicionais” (com ensino presencial) de uma forma nunca antes vista ou imaginada.

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Engenheiro Eletrônico, MBAs em Software Business e Comércio Eletrônico, acionista da Light Infocon Tecnologia S/A, Diretor da LightBase Software Público Ltda, Conselheiro-Titular do SEBRAE-PB, VP da Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado da Paraíba e Diretor de Relações Internacionais da BRAFIP.


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