"Líderes precisam comprometer-se com as mudanças e adaptar-se à dinâmica da disrupção"


Para manter a sua carreira em permanente evolução, os líderes de negócios precisam comprometer-se com as mudanças e adaptar-se à dinâmica da disrupção.

É preciso analisar suas experiências e conhecimentos únicos, que faz você se destacar dos demais, questionar sobre suas habilidades, crenças e objetivos, transformar obstáculos em oportunidades disruptivas.

O que limita a maioria das pessoas é a sua própria crença de que não são tão boas e dignas de serem bem-sucedidas. Uma mente negativa dificilmente encontrará o sucesso. Para ser bem-sucedido nos negócios é preciso construir a sua marca pessoal exclusiva e para isso acontecer, o aprendizado constante é uma necessidade.

Fazer palestras, produzir vídeos com conhecimento específico que você domina, falar em público, escrever conteúdo para sites e blogs, pode ser uma das formas de compartilhar o seu conhecimento e você ser mais conhecido na sua área. Outra estratégia para construir a sua marca é ter seu nome aprovado por marcas já estabelecidas no mercado. Uma boa parceria pode alavancar o reconhecimento de uma marca. Também é fundamental utilizar uma comunicação assertiva para lançar um produto inovador ou falar da visão de futuro para as pessoas, que vivem no passado e no presente, entenderem e se adaptarem às mudanças.

Estamos na era da inovação sem fim, com a crescente presença das startups, cada vez mais eficientes, ágeis, criando mercados e transformando modelos de negócios existentes. A disrupção tem crescido exponencialmente e as tecnologias disruptivas mudam a forma de como tralhamos, aprendemos, viajamos e envelhecemos com mais qualidade de vida.

A singularidade e a autenticidade são duas características que devem estar presentes nos negócios. Se você começar a observar o seu ambiente de trabalho e analisar os problemas diários, você certamente verá oportunidades para a disrupção, porque todo problema pode ser uma oportunidade disfarçada.

Um dos meus exemplos de disrupção na área financeira é a Sicredi, uma instituição financeira cooperativa com mais de 6 milhões de associados pelo Brasil, que conquistou em 2022, o 2º lugar na categoria Serviços Financeiros e fica entre as top 50 Open Corps no ranking geral, com destaque na solução de melhorias para associados e otimização das áreas de cognição, novas possibilidades e oferecer novos produtos e serviços, adequados às necessidades do cliente, gerando ainda mais valor para todo ecossistema e disponibilizando meios de pagamento e marketing. Tudo isso em parceria com as startups, para oferecer a melhor experiência aos associados e cooperativas do Sistema.

Outro exemplo que destaco é Nubank, considerada uma das startups financeiras unicórnios do Brasil, que está entre as 50 companhias privadas mais disruptivas do mundo, em 2021, segundo um ranking da CNBC, canal de notícias e negócios do consumidor. 

A transformação digital não trata apenas de novas tecnologias, mas também das mudanças disruptivas na proposta de valor da empresa e como ela se conecta com os novos consumidores em um contexto digital. 

Vale do Paraíba é a quinta região do estado de São Paulo que mais se destaca pelo volume de projetos inovadores e disruptivos.  Cerca de 90% das empresas estão em São José dos Campos, que além de um dos parques tecnológicos mais modernos do país, oferece uma infraestrutura única, para startups e pequenas empresas de base tecnológica, de diversas outras áreas do conhecimento.

Hoffman Station é uma estação de negócios, um ecossistema de criatividade que abriga empresas de construção, soluções imobiliárias, gastronomia, contabilidade, advocacia, arquitetura, comunicação e design, transformando a paisagem urbanística de João Pessoa - PB, não apenas com mais um prédio, mas uma arquitetura de vanguarda, integrada ao meio ambiente e ao bem-estar dos investidores da cidade.

O poder da conectividade gera mudanças em todas as áreas da nossa economia. Nunca foi tão grande o número de atividades econômicas e o número de oportunidades, com potencial para a disrupção. Para as pessoas que querem deixar sua marca disruptiva, busque primeiro a sua transformação e assim poderá transformar o mundo dos negócios.

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Regina Amorim é formada em Economia pela UFPB, Especialização em Gestão e Marketing do Turismo pela UNB - Universidade de Brasília e Mestrado em Visão Territorial para o Desenvolvimento Sustentável, pela Universidade de Valência - Espanha e Universidade Corporativa SEBRAE. Atualmente é Gestora de Turismo e Economia Criativa do SEBRAE/PB.

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