Por Alexandre MOURA (*)
Para começar 2023 “Protegido”
O ano está chegando ao seu final e as empresas já “olham” para 2023, com preocupações referentes à “Proteção Cibernética” de seus ativos. Ao longo de 2022, os ataques hackers aumentaram exponencialmente, em nível mundial. Com a maioria deles, sendo dos tipos phishing/smishing (para coletar dados pessoais e senhas) e sequestro de informações (ransomware). Infelizmente, as perspectivas para o ano que vem é de aumentar ainda mais, o número desses ataques. Visando ajudar as empresas (e também, “as pessoas físicas”) no enfrentamento dessas ameaças na Internet, a Lumu Technologies (www.lumu.io), empresa americana de “cyber segurança”, apresenta “seis recomendações/conselhos para prevenção (ou pelo menos minimizar o risco) de ataques cibernéticos em 2023”.
Para começar 2023 “Protegido” (II)
As sugestões, da empresa americana, são simples e intuitivas. Infelizmente, muitas empresas (e também, as pessoas), não se preocupam com sua segurança cibernética (especialmente no Brasil), só dando atenção quando são vitimas e os prejuízos (que podem ser gigantescos) já aconteceram. As seis “recomendações da Lumu Technologies” são as seguintes: 1) Manter, o smartphone, tablet e/ou computador, com o sistema operacional sempre atualizado; 2) Divulgar o mínimo possível seus dados/informações pessoais nas redes sociais; 3) Manter ativo e atualizado, o antivírus do seu smartphone, tablet e/ou computador; 4) Manter-se atualizado sobre “dicas de segurança cibernética” e noticias sobre novos “golpes” pela Internet; 5) Caso haja a mínima suspeita de invasão ou de vírus, em seus equipamentos, bloquei imediatamente o acesso a seus aplicativos financeiros; e 6) Altere com frequência suas senhas de acesso a seus dispositivos (smartphone, tablet e/ou computador). Seguindo essas seis instruções, você vai diminuir bastante, o risco de sofrer um ataque hacker. Ficam aqui as dicas, para começar 2023 “um pouco” mais protegido!
Vai Triplicar
A “Administração de Informação de Energia” (“EIA” na sigla em inglês) Agência do governo americano que fornece informações e dados estatísticos que cobrem a produção de energia, estoques e demanda, divulgou documento onde prevê que as “empresas distribuidoras de energia dos Estados Unidos, devem triplicar a capacidade atual de armazenamento de energia em baterias, até o final de 2025”. O motivo principal é o número crescente, de novos projetos de geração de energia eólica e solar (fotovoltaica) sendo instalados em diversos estados americanos. Segundo o relatório da EIA, “as empresas geradoras de energia tem planos, para aumentar o armazenamento de bateria dos atuais 9,1 GW (Gigawatts) previsto para o final deste ano, para 30 GW até dezembro de 2025”. Um crescimento muito grande em três anos. Vale destacar que, mais de “três quartos das adições planejadas (cerca de 20 GW), vão acontecer no Texas (grande produtor de petróleo e gás) e na ensolarada Califórnia”.
“IA” e o SENADO
O Senado divulgou que a “comissão de 18 juristas encarregada de elaborar uma proposta de regulação do uso da IA (Inteligência Artificial) no Brasil, concluiu o relatório final e encaminhou o documento a presidência daquela casa legislativa”. Foram oito meses de trabalho para confecção do texto (com mais de 40 artigos) substitutivo aos Projetos de Lei Nº 5.051/2019, 21/2020 e 872/2021, em um documento de quase 1000 páginas, incluindo o relatório. O objetivo é “estabelecer princípios, regras, diretrizes e fundamentos para regular o desenvolvimento e a aplicação da IA, no país”. Para confecção do substitutivo, foram “realizados seminários e audiências públicas divididas por eixos temáticos, com a participação de especialistas nacionais e internacionais, e ainda, promovidos 12 painéis temáticos”. O próximo passo é dar inicio a tramitação nas comissões do Senado e em seguida, ir para votação no plenário o que se espera aconteça em 2023. Este é um projeto muito importante e merece celeridade na sua aprovação! (Com informações da Agência Senado).
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Engenheiro Eletrônico, MBAs em e Comércio Eletrônico e Software Business, pela N.S. University (Estados Unidos), acionista da Light Infocon Tecnologia S/A, Diretor da LightBase Software Público Ltda, Conselheiro-Titular do SEBRAE-PB, VP da Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado da Paraíba e Diretor de Relações Internacionais da BRAFIP.