Previsto para este ano em R$ 1.320, o valor do novo salário mínimo nacional deveria ter sido anunciado nesta segunda-feira, 09/01, o que acabou não acontecendo. Foi o segundo adiamento. A publicação da medida que deve elevar o piso nacional depende de avaliação e confirmação pelo ministro do Trabalho, Luiz Marinho (PT), que ainda estaria analisando o impacto do reajuste.
O Secovi Paraíba, sindicato patronal que representa no estado as imobiliárias, administradoras e os condomínios, sendo responsável legal pelas convenções coletivas referentes aos empregados dos condomínios (horizontais ou verticais), explicou que o segmento aguarda a definição oficial do salário mínimo para os devidos encaminhamentos com as entidades representativas dos trabalhadores.
“A previsão de reajuste para, possivelmente, R$ 1.320 significa um aumento de R$ 18. Parece pouco, mas isso representa um impacto significativo na folha de pagamento dos condomínios e até hoje, 10 de janeiro, não sabemos efetivamente de quanto será esse salário mínimo”, comentou Érico Feitosa, presidente do Secovi/PB.
“Nós já recebemos as propostas dos sindicatos dos trabalhadores. Como temos uma base estadual, negociamos com dois sindicatos laborais, que são o Sinteg, que representa 222 municípios, e o Sinteps, que representa Campina Grande. Portanto, são duas convenções coletivas, que já deveriam ter sido fechadas, mas ainda dependemos da definição do salário mínimo para referência”, complementou.
Ainda de acordo com Érico Feitosa, tão logo seja anunciado pelo Governo Federal o novo piso, o Secovi Paraíba vai se reunir com as entidades laborais para encaminhamento das convenções coletivas e definição salarial dos trabalhadores dos condomínios.