Celebridade ou “artista”? - A opinião de Waltair Pacheco de Brito Jr.


Celebridade X “Artistas”

Celebridade ou “artista”? 

Olhando a grosso modo isto pode parecer algo sem nexo, sem sentido, pode soar como uma repetição de palavras ou mesmo de ideia, uma, redundância. O senso comum certamente apostaria nisto.

Entretanto há um mundo entre os dois termos, um grande abismo entre as duas atuações, entre as pessoas que se tornam celebridades e as pessoas que são apenas “artistas, seja no pensar, agir, sentir, saber, viver.

São opostos que contrariam a “Lei de Coulomb”, a atração de dois corpos com cargas opostas, mas, isto, é física e o mundo das celebridades e dos artistas não cabem dentro desta.

Recentemente o mundo das celebridades perdeu um de seus grandes membros, a jornalista mundialmente conhecida, Glória Maria.

Sem dúvida um paradigma de uma celebridade, um referencial para o meio, uma imagem, uma figura que contrapõe a figura comum do que se tem como “artista” neste País. 

Mulher, negra, pobre, venceu!

Sem vitimismos, sem lacração, sem processos, sem apelar para o politicamente correto, sem cotas, sem ideologias, sem explorações etc.

Venceu por sua capacidade e competência, por seus esforços e sua inteligência, por sua determinação, foi aplaudida, reconhecida, reverenciada, isto a fez notória em todo o mundo, virou celebridade, isto é, afamada, ilustre, notável e distinta pelo saber e mérito.

Quando perguntada em um entrevista que deu a Jornalista Joyce Pascowitch acerca de assédio moral e sexual tão exposto e explorado pelos “artistas”, a célebre Glória Maria soltou o verbo dizendo que o mundo está muito chato por conta desta ideia do politicamente correto, tudo é racismo, preconceito, assédio, não há mais espaço por exemplo para uma paquera.

Ela faz uma diferenciação importante e fundamental entre o assédio que machuca, incomoda, fere é grosseiro, desmoraliza e o ato simples de uma paquera que ela diz em seu tempo ser liberdade, que em quarenta anos de tv, foi muito paquerada e que ainda queria ser pois estava viva.

Diz que não tem como generalizar tudo, que o politicamente correto é um porre, resultado de um mundo de frustração e amargura das pessoas e que ela não entra nesse mundo.

O mundo dos “artistas”, dos frustrados e amargurados por não serem celebridades, alguns apenas famosos e as vezes com fama de ínfimos 15 minutos.

São os “artistas” que generalizam tudo, que lacram, que exploram o politicamente correto, que não raramente estão se vitimizando para ter holofotes, que estão a todo tempo querendo processar alguém por uma critica que recebeu uma fala que não gostou, estão atrás de cotas, pautando sempre ideologias criando palanques para se fazerem percebidos. 

Os “artistas” são os que não têm competência, usam de pouca ou nenhuma inteligência, andam com escoras, aliás é o que não falta no mundo de hoje, são os produtores de rótulos, ditadores de beleza, doutores da política, mestre das ciências, ou seja, são os que pensam saber tudo.

São eles que querem aparecer, se tornarem visíveis, mas, não no existir, no ser, mas, no destaque, no mundo das mídias, dos flashs, no mundo dos que têm fama.

Glória Maria representa bem este abismo entre celebridades e “artistas”, suas palavras sues pensamentos sua forma de viver de se mostrar ao mundo em tudo difere a forma como os artistas têm buscado ou se projetado para se mostrarem.

Celebridade ou “artista”, o que você é, o que você quer ser?

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Waltair Barbosa Pacheco de Brito Junior é brasileiro, natural de Campina Grande/PB. Nascido em 04 de setembro de 1965, é formado em Administração de Empresas pela Universidade Estadual da Paraíba, cristão e casado.

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