"EMBRAER, Baterias Moura, BB Seguros e Startups" - Nova coluna de Alexandre Moura


Por Alexandre MOURA (*)

EMBRAER, Baterias Moura, BB Seguros e Startups

A EMBRAER (www.embraer.com) com sede em São José dos Campos, São Paulo, é a mais nova participante do “Fundo de Investimentos MSW MultiCorp 2” gerenciado pela empresa “MSW Capital”, focado em Startups, que atuam nos “segmentos de agronegócio, aeroespacial e de cargo-logística”. O Fundo tem a participação, dentre outras, das empresas “Baterias Moura (Acumuladores Moura S.A., sediada em Belo Jardim, Pernambuco - www.moura.com.br), BB Seguros (Banco do Brasil Seguros) e Age-Rio”. O investimento, inicial, da EMBRAER foi de R$ 20 milhões e segundo executivos da empresa, “vai fortalecer seu programa de Corporate Venture Capital”. Com esse novo aporte de recursos no MSW MultiCorp 2, o “Ecossistema brasileiro de empreendedorismo e de Startups inovadoras de alta tecnologia, fica ainda mais fortalecido e amplia as perspectivas de P,D&I (Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação) de forma colaborativa, pelas Startups locais. “Bandeira” essa, defendida faz muito tempo, pela BRAFIP (www.brafip.org.br).

EMBRAER, Baterias Moura, BB Seguros e Startups (II)

A MSW Capital é uma empresa brasileira “gestora de Venture Capital”, especializada na modalidade de Corporate Venture Capital. Essa modalidade de Fundo de Investimentos, “permite que grandes Corporações invistam em Startups de forma estratégica e estruturada”. O foco do Fundo MSW MultiCorp 2 são investimentos com “seed money (capital semente, investimento destinado a Startups em estágio inicial) e Série-A (captação de investimentos destinados a empresas que já passaram pelo fase de ideação e tiveram aporte de capital semente)”. Os valores de investimentos do Fundo estão “na faixa de R$3 milhões a R$15 milhões”. As Startups selecionadas devem ter “negócios onde seja possível gerar valor, com o impulso dos investidores do Fundo”. A ideia é que “toda empresa investida tenha e execute um Plano de Impulso”, com o objetivo de “alavancar seu negócio e levar inovação para as Corporações que fazem parte do MSW MultiCorp 2”, gerando novas oportunidades de crescimento para todos. Sempre tenho escrito e falado em diversas oportunidades, que recursos para investimento em Startups existem em abundancia o que falta, muitas das vezes, são bons projetos para receberem recursos financeiros e apoio. Nesses dois tópicos, por exemplo, foi apresentada mais uma grande oportunidade para as empresas que buscam investimento. Fica a dica.

Nova Regras e Legislação

A legislação internacional, referente à criptoativos está sendo modificada, particularmente na União Europeia (UE), visando “apertar” ainda mais o sistema financeiro, no tocante a atuação e controles internos dos bancos e corretoras, nesse “nebuloso mercado”. Dentro de um pacote de regras que está “implementando os elementos remanescentes, do Acordo Basileia III (acordo global que obriga os bancos a manter mais reserva de capital para lidar com choques de mercado, sem a ajuda dos governos/contribuintes)”, os bancos (caso queiram ou já trabalhem nesse mercado) vão ter “que reservar uma quantia elevada de capital para cobrir a posse de criptoativos”. A ideia, do comitê de assuntos econômicos do Parlamento Europeu é que - caso a medida seja aprovada e regulamentada - “os bancos apliquem uma ponderação de risco extremamente alta do seu capital, às exposições de criptoativos”. Isso significa “ter fundos suficientes para cobrir uma perda completa do valor que eles possuem em qualquer tipo de criptoativo”. Essas e outras medidas, que devem estar em vigor até o inicio de 2025, vem na esteira, por exemplo, das “turbulências” que estão ocorrendo, em nível mundial, no mercado de criptomoedas. Na minha modesta opinião, este tipo de medida está demorando muito a ser adotada/tomada pelos “Bancos Centrais” de todos os países. Parece que agora, as autoridades monetárias, “acordaram” para o “problema”.                    

Royal Mail

O ano começou e os hackers continuam fazendo seus “ataques cibernéticos” em nível mundial. A “vítima” mais recente foi a tradicional empresa de “Correios” da Inglaterra, o famoso Royal Mail (Correio Real), “uma das maiores empresas de correio e encomendas do mundo”. No mês passado (só nessa semana confirmado), o Royal Mail teve seus serviços automatizados de encomendas e de cartas internacionais, invadidos por criminosos cibernéticos. O sistema ficou parado por duas semanas, interrompendo o envio e recebimento internacional, de centenas de milhares de pacotes e envelopes contendo documentos. Segundo comunicado de representantes da empresa inglesa, o chamado "incidente cibernético" causou uma “grave interrupção nos serviços internacionais rastreados e assinados, para todos os países, especialmente nas contas empresariais e de usuários que compram postagem on-line”. Foi informado também, que “os serviços, no momento, estão sendo gradativamente restabelecidos pelo pessoal de TI (Tecnologia da Informação) do Royal Mail utilizando-se de soluções e sistemas alternativos”. Em outro ataque também na Europa, nessa semana (provavelmente realizado por hackers russos), “obrigou cerca de 40 grandes bancos e corretoras europeias, a processarem suas transações com derivativos de forma manual”. Complicado.

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Engenheiro Eletrônico, MBAs em e Comércio Eletrônico e Software Business, pela N.S. University (Estados Unidos), acionista da Light Infocon Tecnologia S/A, Diretor da LightBase Software Público Ltda, Conselheiro-Titular do SEBRAE-PB, Diretor da Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado da Paraíba e Diretor de Relações Internacionais da BRAFIP.


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