Com o aumento do número de processos envolvendo a empresa Braiscompany e seus proprietários Antônio Inácio da Silva Neto e Fabrícia Farias, que continuam foragidos, alguns investidores já passaram a incluir também nas ações a Columbia Investimentos, empresa que atuava como seguradora em alguns contratos, a chamada carta fiança.
Segundo o documento, “a carta fiança garante o fiel cumprimento das obrigações assumidas no contrato principal, firmado com o Favorecido/Beneficiário”, ou seja, o cliente da seguradora. Para isso, a Columbia recebia parte dos rendimentos mensais dos investidores, equivalente a 1,1%.
Uma das decisões que incluíram a Columbia na ordem para bloqueio de recursos financeiros foi da 5ª Vara Cível de João Pessoa, assinada pelo juiz Onaldo Rocha de Queiroga, atendendo a um pedido de liminar formulado por um investidor.
SEM RESPOSTA
Apesar de ter em mãos uma carta de fiança que poderia representar salvaguarda diante da falta de pagamentos por parte da Braiscompany, clientes denunciam que tampouco tem obtido respostas da Columbia. No serviço Reclame Aqui, as queixas começam a se avolumar. Os segurados afirmam que não conseguem contato com a empresa.
E no próprio site, assim como em outros canais, pessoas que se apresentam como clientes da Braiscompany e da seguradora começam a apresentar versões graves para a falta de resposta, inclusive com especulações sobre a idoneidade da Columbia, que não respondeu as reclamações.