Um dia antes de a Braiscompany acordar com a Polícia Federal e o Ministério Público na sua porta, associados da empresa de Campina Grande deflagraram uma ação coordenada de postagens nas redes sociais tentando intimidar a imprensa.
Figuras como os chamados blockers (espécie de corretores) replicaram publicações iguais desqualificando a cobertura da mídia em torno do caso e afirmando que o jurídico da Braiscompany estaria monitorando o trabalho da imprensa para adotar medidas judiciais.
Além disso, as publicações culpavam a imprensa pela angústia dos investidores da Braiscompany, que, na verdade, vêm sofrendo desde o ano passado por conta dos atrasos nos pagamentos.
A resposta do dono da Braiscompany, Antônio Neto, e de associados da empresa à repercussão tem se limitado a algumas lives em redes sociais, publicações de frases de autoajuda, bloqueio de comentários, acusações a terceiros e ataques à mídia.
Nesta quinta, a PF e o MPF cumpriram mandados de busca e apreensão e estão tentando prender dois sócios da Braiscompany.
Com a ação, os ataques à imprensa desapareceram.