Uma pergunta inquietante e essencial: quem é o número 3 da Braiscompany?


Por Lenildo Ferreira

Com o sumiço de Antônio Inácio Neto e Fabrícia Farias, ambos ainda foragidos da Justiça, investidores da Braiscompany e até colaboradores da empresa que já abandonaram o culto ao casal “Ais” fazem ilações sobre um fato que é importante para as investigações e até ressarcimento de clientes: a Braiscompany tem um número 3? Quem seria?

A maioria das pessoas que ouvimos aponta as seguintes respostas: sim, existe um número 3. Seria uma figura que nem de longe se compararia ao poderio quase messiânico de Antônio e Fabrícia, mas, de toda forma, é enxergado como uma referência dentro da pirâmide (ops!) do organograma da Braiscompany.

A mesma maioria acredita que esse papel teria sido desempenhado por um advogado de Campina Grande. Pelo papel que exercia dentro do funcionamento de empresa, ele seria bastante ouvido pelos donos da Braiscompany e sua palavra tinha peso diretivo.

Em menor proporção, há quem acredite que uma referência no organograma seria um empresário da cidade que atuava como gerente. Ele teria um estilo mais do tipo vendedor, bem na linha agressiva de mercado preferida por Fabrícia e Antônio.

Até duas semanas atrás, ambos os personagens citados por pessoas de alguma forma ligadas à Braiscompany insistiam na defesa do casal-dono e da empresa. Inclusive, espalhavam pelas redes sociais e até em e-mails a clientes que toda a repercussão crescentemente negativa em volta do empreendimento faraônico seria criação da mídia.

Mas, desde a decretação da prisão dos proprietários e do avanço das investigações, os próceres da Braiscompany cuidaram de descolar sua imagem do casal agora foragido e do negócio que ajudaram a vender como sendo da China.

Porém, à Justiça cabe descobrir quem seria o número 3 da empresa. Se bem que o número 4, também.

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