Vivemos uma época em que a criatividade é fundamental para a sobrevivência das empresas. Para manter-se em funcionamento, as empresas precisam formar equipes multifuncionais, tomar decisões rápidas e ter a mente aberta para as inovações.
O que ainda é comum em muitas organizações é a padronização das atitudes das pessoas, quanto às normas e processos estabelecidos, o que favorece a passividade e o conformismo dos colaboradores internos. Empresas burocráticas, limitam a criatividade de pessoas inovadoras, porque priorizam os relatórios e a rotina de trabalho, ao invés estimular os processos criativos.
Nos tempos atuais é prioridade estimular a criatividade e a motivação de suas equipes, com foco na melhoria de suas habilidades, competências e o alcance de resultados positivos. As empresas que buscam a competitividade no mercado, têm necessidade de talentos criativos, que pensem diferente, sejam determinados, ousados, entusiasmados e tenham capacidade de tomar decisões, diante de situações adversas. Atualmente, mais do que nunca, as empresas dependem do trabalho de pessoas criativas e comprometidas com a gestão estratégica de inovação, para adaptar-se às mudanças.
O mercado de trabalho para pessoas criativas vem aumentando consideravelmente, pois elas são fundamentais para a inovação. As pessoas criativas são visionárias, têm uma mente de aprendiz e estão sempre abertas para novos desafios, novas possibilidades e novos conhecimentos. Elas podem estar nas áreas de processos, planejamento, produção e comercialização, o que importa é que tenha foco no cliente e nos resultados.
São os criativos e inovadores que se desafiam a pensar, agir e fazer as atividades de modo diferente, vivenciando novas possibilidades e valores, de modo a criar oportunidades e perspectivas.
Para Tom Peter, escritor e economista americano especializado em práticas de gestão de negócios “marca pessoal é fazer um trabalho incrivelmente bom, fazer amigos e ser notado por esse bom trabalho”. Se você passa a maior parte do seu tempo no trabalho é essencial que você goste do que faz e se divirta trabalhando. Essa também é outra reflexão do reconhecido “guru de gestão de empresas”.
Também é imprescindível que a criatividade faça parte da cultura organizacional da empresa, como estratégia para uma gestão eficiente e inovadora. As inciativas de criatividade estão nas práticas que geram renovação contínua no marketing, no planejamento e nos processos da empresa.
No processo criativo é impossível prever as ideias que serão bem-sucedidas, por isso é importante considerar o fracasso como parte do processo de aprendizado.
Os colaboradores internos devem ser capacitados e estimulados, continuamente, para a inovação. Uma das melhores formas de aprender são as viagens patrocinadas pela empresa, para vivenciar novos negócios, como empresas inovadoras funcionam e se relacionam nos mercados. As reuniões entre funcionários de setores diferentes, para troca de ideias, também é uma excelente estratégia de capacitação interna.
Em síntese, a transformação da criatividade em inovação exige conexões com todas as áreas envolvidas da empresa. Inovar significa ter ideias e criar coisas novas, que proporcionam mudanças oportunas, para a organização, razão pela qual aprendizagem, criatividade e mudança devem caminhar juntas, em um processo de inovação.
Inovação não é apenas tecnologia, mas também a maneira como a empresa cria, vende, desenvolve produtos e serviços e ainda a maneira como se relaciona com os clientes, os fornecedores e a comunidade.
O valor agregado das empresas inovadoras fundamenta-se em bens intangíveis, tais como capital intelectual e criatividade, para assegurar vantagens competitivas no mercado. As lideranças de qualquer empresa devem ser as primeiras a permitir e estimular a criatividade dos seus funcionários, criar desafios e priorizar a comunicação clara e eficiente, dos processos de melhoria de comportamento, de todas as pessoas da organização, visando obter os melhores resultados.
Nos tempos atuais, as organizações, precisam contar com pessoas criativas, que pensem o futuro e que gerem ideias cada vez mais revolucionárias, para melhor se posicionarem no mercado.
-----
"Regina Amorim é formada em Economia pela UFPB, Especialização em Gestão e Marketing do Turismo pela UNB - Universidade de Brasília e Mestrado em Visão Territorial para o Desenvolvimento Sustentável, pela Universidade de Valência - Espanha e Universidade Corporativa SEBRAE. Atualmente é Gestora de Turismo e Economia Criativa do SEBRAE/PB".