O presidente da Associação Comercial e Empresarial de Campina Grande, Marinaldo Cardoso, lembrou na tribuna da Câmara Municipal, na tarde desta sexta-feira, que o prejuízo geral provocado pela empresa Braiscompany pode ser equivalente a quase todo o orçamento do Município para o ano de 2023.
A fala foi durante uma audiência pública realizada no legislativo, por requerimento do vereador Anderson Almeida Pila, presidente da Comissão de Direito do Consumidor da CMCG. Na pauta, o impacto do calote da empresa de Antônio Neto e Fabrícia Farias sobre a economia da cidade, assim como os gargalos do judiciário para uma resposta aos clientes lesados.
“É preciso que haja respostas para esse problema, porque o impacto sobre Campina Grande é muito grave”, disse Andrade. “Basta lembrar que, pelo que alegava a própria Braiscompany, o prejuízo que a empresa pode deixar é praticamente equivalente a todo o orçamento do Município para um ano”, destacou Andrade.
É que, segundo alardeava Antônio Neto, o empreendimento tinha investimentos de clientes de cerca de R$1,5 bilhão. O orçamento previsto para Campina Grande este ano é de cerca de R$1,6 bilhão. O comparativo de Andrade evidencia, de maneira dura, o tamanho do problema.