A inteligência artificial e o mal à humanidade, uma realidade apocalíptica - Waltair Pacheco


Não é novidade para ninguém que vivemos um mundo cada vez mais inovador e por ser assim, mais assustador.

Vivemos dias em que a teoria do final dos tempos ou fim do mundo, ganha cada vez mais espaço no pensamento, entendimento e verbalização das pessoas.

As máquinas mortíferas (armamentos de guerra) são cada vez mais letais, mortais, seja pelo poder de fogo (estrago causado) seja pelo poder de alcance (eficácia a longa distância) e isto nos assusta, uma vez que dormimos e acordamos sobressaltados com a ideia de uma nova guerra mundial, uma guerra apocalíptica.  

Fruto evidentemente do egoísmo humano de sua desenfreada cobiça do seu perverso sentimento de destruição e de seu crescente desamor, aliados a capacidade extraordinária de saber, criar, construir, aperfeiçoar, inovar, transformar, desenvolver, o que entendemos por inteligência que, por sua vez gera tecnologia.

Esta, um instrumento em constante evolução e prodigiosos avanços, por vezes desenvolvendo ou promovendo o bem outras criando bombas relógios com claros sinais de que logo explodirão promovendo o caos.

O avanço prodigioso desta chegou a fase do que se denomina AI – Artificial Intelligence (inteligência artificial), isto é, processo de desenvolvimento de máquinas e sistemas com capacidade de “pensar” e “tomar decisões” sem a interferência humana.

Esta constante evolução vai criando outros elementos, outros mecanismos como é o caso do Machine Learning (aprendizado de máquina), que consiste no desenvolvimento de aplicações com capacidade de identificar padrões de operações simples e compostas e construir modelos com base em comportamentos, oferecendo métodos de respostas e predição de processos. Ex: diagnóstico médico, reconhecimento facial.

Hoje o mundo dos grandes negócios encara a junção destas duas tecnologias como elemento fundamental para a continuidade e crescimento de suas empresas, uma vez que as mesmas representam um grande avanço no processo de produção, ganho de tempo, soluções de problemas, redução de custos entre outros benefícios identificados.

Mas, nem tudo é festa, este fantástico avanço ou crescimento tecnológico representa o perigo de um mal sem precedentes na história da humanidade, um verdadeiro risco à aos homens.

Uma declaração assinada por mais de mil pessoas, especialistas em inteligência artificial e empresários da indústria de tecnologia incluindo aí Elon Musk, o cofundador da Apple, Steve Wozniak, e o CEO da Stability AI, Emad Mostaque, além de pesquisadores da DeepMind, pede em carta aberta para que os laboratórios que trabalham com esta tecnologia, suspendam suas atividades por pelo menos seis meses.

Na carta eles apontam para o risco à humanidade em razão de que alguns destes poderosos sistemas podem gerar desinformação e substituir empregos por automação.

Segundo relatório do banco de investimentos Goldman Sachs, 300 milhões de empregos podem rapidamente serem substituídos por inteligência artificial. Em isto acontecendo, teríamos uma situação catastrófica de desempregados ao redor do mundo, um aumento considerável de pessoas abaixo da linha da pobreza, aumento da fome e outras mazelas mais consequenciais.

Em uma entrevista recente dada na Cúpula do Governo Mundial, Elon Musk fala sobre a realidade de que a cada dia que se passa, haverá cada vez menos trabalhos que as máquinas não possam fazer melhor do que os homens, fala do desemprego em massa que inevitavelmente ocorrerá e que como medida ele diz que terá de ser criado uma renda básica universal.

Ele fala ainda que o problema maior é lidar com as pessoas do ponto de vista do emocional, pois, sem trabalhos estas perderiam suas significâncias, suas utilidades.

Embora muitas pessoas não acreditem nestas realidades futuras, a ideia seja tão somente uma narrativa de ficção cientifica (especulativa), o presente já nos mostra vivermos grande parte destas verdades que são apocalípticas, ou seja, o mundo viverá tais dias.

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Waltair Barbosa Pacheco de Brito Junior é brasileiro, natural de Campina Grande/PB. Nascido em 04 de setembro de 1965, é formado em Administração de Empresas pela Universidade Estadual da Paraíba, cristão e casado.

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