Bruno diz "ver com bons olhos" convite do União, mas revela que pode ficar no PSD


A um ano do prazo limite para filiação partidária com vistas ao pleito de outubro de 2024, o prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima, confirmou que tem recebido convites de várias legendas, incluindo o União Brasil, para onde foi chamado pelo senador Efraim Filho – que teve seu apoio nas eleições do ano passado.

Por outro lado, o gestor admitiu que, mesmo com o clima de “pede para sair!” que enfrenta em sua sigla na Paraíba, não descarta a possibilidade de seguir no PSD para disputar a reeleição no próximo ano.

Lembrando que o partido é oficialmente comandado na Paraíba pela senadora Daniela Ribeiro, que virou adversária ferrenha do governo municipal. 

Em Campina Grande, o líder da oposição na Câmara Municipal, Pimentel Filho, também é pessedista e oponente voraz de Bruno. E a presidente do diretório local, vereadora Eva Gouveia, igualmente perfila na oposição total e, inclusive, já declarou textualmente que não deseja a permanência do chefe do executivo na legenda.

“Eu sequer decidi sobre minha permanência ou não no PSD, o que vai depender de uma conversa com o presidente (do partido) Gilberto Kassab, que pediu para conversar comigo antes que qualquer decisão fosse tomada”, disse Bruno, revelando que a interlocução é pela cúpula nacional.

“Porque, embora eu não tenha nenhum vínculo político com a direção estadual e municipal do PSD, tenho uma excelente relação com a nacional, com o presidente Kassab”, complementou.

Ainda segundo Bruno, uma primeira conversa com Gilberto Kassab pode ocorrer já na próxima sexta-feira, quando o prefeito vai a São Paulo, juntamente com uma comitiva, para reunião com a direção da Alpargatas. 

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