Por Alexandre MOURA (*)
Hidrogênio Verde
O “Hidrogênio Verde” é uma “tecnologia” de combustível que vem sendo bastante debatida/comentada já faz algum tempo. Na realidade, existem outros dois “tipos” (classificação) de hidrogênio (elemento químico mais abundante no Universo), o “hidrogênio cinza” e o “hidrogênio azul”. O “cinza” é o mais produzido atualmente e é “gerado a partir de fontes fósseis de energia, como o petróleo e o gás natural”. O “azul” também é obtido de “fontes de energia fósseis, mas cujo carbono gerado no processo é capturado a fim de neutralizar as emissões”. Já o “verde” é o hidrogênio produzido com eletricidade oriunda de fontes de energias limpas e renováveis (a exemplo das matrizes hidrelétrica, eólica e/ou solar). Ou seja, o Hidrogênio Verde é “carbono zero”, obtido (na sua produção) sem emissão de CO2. Sendo por isso, considerado “um vetor energético fundamental para um planeta sustentável”.
Hidrogênio Verde (II)
O “problema” para gerar esse tipo de combustível é que, “como ele não ocorre isoladamente na natureza, o método utilizado para sua obtenção é a eletrólise da água (decomposição dessa substância – separando o hidrogênio e o oxigênio - por meio de corrente elétrica)”. Ou seja, é necessária eletricidade, que tem custo (algumas vezes alto) e que precisa de avalição de viabilidade econômica para sua produção/comercialização. Depois de passar pelo processo, o hidrogênio pode ser “usado para armazenar e gerar energia por meio de células de combustível (tecnologia que utiliza a combinação química dos gases hidrogênio e oxigênio para gerar energia)” e desta forma ser utilizado como combustível em automóveis, caminhões, navios e aviões; nas usinas siderúrgicas e para aquecimento de edificações (só para citar alguns segmentos demandantes de energia, que podem utilizar o hidrogênio como combustível). A previsão de especialistas no “mercado mundial de energia” é que “até o ano de 2050, o Hidrogênio Verde substitua o petróleo e o gás natural, como principal recurso energético em nível mundial”. Mas fica a pergunta: De onde virá toda a “energia elétrica” necessária para a produção do Hidrogênio Verde, que substituirá a matriz energética atual?
Centro de Demonstração de Energias Renováveis
Continuando no assunto “energia”, o IFPB - Instituto Federal da Paraíba (www.ifpb.edu.br), em breve, terá “um Centro de Demonstração de Energias Renováveis”. O Centro já foi aprovado, bem como a oferta de cursos específicos, para esta área do conhecimento. O IFPB foi uma das duas instituições brasileiras selecionadas pela “OLADE - Organização Latino-Americana de Energia”, em parceria com os Ministérios da Educação (MEC) e de Minas e Energia (MME). Serão apenas dois centros desta natureza no país. “Inicialmente, o IFPB ficou em terceiro lugar entre as 28 instituições federais de ensino participantes e o edital previa a aprovação de duas unidades”. Como as duas instituições que ganharam o certame eram de São Paulo, a Reitoria do IFPB pleiteou que fosse considerado o aspecto da regionalidade para descentralizar a instalação do projeto. O pleito foi acatado e o IFPB (Paraíba) e a UNICAMP (São Paulo), vão sediar os Centros. “Trata-se do Projeto ETRELA - Melhorando, Aumentando e Facilitando o Acesso à Energia Renovável Educação e Treinamento na América Latina”. A iniciativa está inserida no Programa para Desenvolvimento em Energias Renováveis e Eficiência Energética nas Instituições Federais de Educação (Programa EnergIFE). O IFPB deve receber 180 mil Euros para a instalação do Centro. (Com informações da Assessoria do IFPB).
Capital Empreendedor
Estão abertas as inscrições para a Edição 2023 do “Projeto Capital Empreendedor”, do SEBRAE. O Projeto é voltado para quem quer “alavancar sua Startup que esteja em fase de tração/operação, mas não consegue encontrar investidores”. Os Consultores do SEBRAE ajudam nessa fase apoiando o Empreendedor, com orientações estratégicas sobre elaboração de um Pitch Deck; Workshops com dicas para conquistar investidores e identificar as melhores propostas; Mentorias individuais de preparação para interação com investidores e Networking em nível nacional. Também é possível para o Empreendedor, aprofundar o conhecimento sobre os tipos de investidores que deve buscar, com as “Cartilhas e Cursos online” disponibilizados e desta forma, realizar a melhor escolha para o sucesso do seu negócio. Vale a pena participar! Mais informações no link: http://www.capitalempreendedor2023.com.br
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Engenheiro Eletrônico, MBAs em e Comércio Eletrônico e Software Business, pela N.S. University (Estados Unidos), acionista da Light Infocon Tecnologia S/A, Diretor da LightBase Software Público Ltda, Conselheiro-Titular do SEBRAE-PB, Diretor da Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado da Paraíba e Diretor de Relações Internacionais da BRAFIP.