Mais uma vez a direita paraibana sofre um duro golpe as vésperas das eleições municipais de 2024, mais uma vez um desmonte é arquitetado de forma que esta não tenha êxito quanto ao propósito de efetivamente se consolidar politicamente no estado principalmente no que diz respeito ao legislativo, agora no âmbito municipal, mas, com consequências para o estadual 2026.
A questão é saber se de forma intencional, isto é, há interesses não republicanos por trás destas ações, que mais se parecem com manobras, ou se de forma ignorante, seja por alienação, falta de experiência, desconhecimento do cenário político no estado e mais especificamente na capital, estratégias equivocadas ou pelo jogo de egos sempre presente no meio.
Indicar ou ter o nome do ex-ministro da saúde Marcelo Queiroga como nome a disputar a prefeitura da capital no próximo ano pelo PL (Partido Liberal), partido que hoje sem sombra de dúvidas representa a direita neste País em função da figura do Bolsonaro, é o mesmo que colocar um menino para jogar uma partida seja de qual esporte for com adultos, profissionais.
Não se questiona a pessoa do ex-ministro, do Sr. Marcelo Queiroga, mas seu tamanho, sua estatura política para disputar uma eleição deste porte e no atual momento político, embora haja concordância por parte de muitos quanto ao seu prestigio seu bom nome como experiente ator na gestão pública, capital herdado principalmente por sua atuação no Ministério da Saúde ao final da pandemia, mas que não são suficientes.
Só quem conhece de política e vivencia esta, no seu núcleo, isto é, mais de dentro de forma mais efetiva mais no âmbito das particularidades, sabe as dificuldades os desafios os obstáculos que precisam ser vencidos e as necessidades que devem ser supridas, dentre elas a envergadura política, fatos que parecem ser desconhecidos e ou ignorados pelos defensores de tal candidatura.
Desconhecem e ou ignoram por exemplo o fato da grande resistência dos eleitores da direita paraibana assim como da militância bolsonarista de direita do estado ao nome do Queiroga.
Desconhecem e ou ignoram por exemplo o fato de que estes eleitores têm grande resistência a qualquer ação do Presidente Estadual da Sigla, e que por ser assim de forma espontânea estabelecem uma rejeição natural a tudo que vem por intermédio do mesmo, e que, talvez se desfizesse se houvesse diálogo.
Há de se considerar como desconhecimento e ou ignorância plena também, o fato de que estes eleitores de forma natural têm um nome em mente para esta disputa que é o nome de Nilvan Ferreira, que veem sem a menor sombra de dúvidas o jornalista como a figura o candidato que melhor lhes representa, com a melhor envergadura e as melhores condições de unificar o grupo.
Fato é que, independentemente das razões, levar adiante a ideia desta possível candidatura, é trair é sabotar não só o leitor de direita deste estado, mas, também o próprio Bolsonaro, que com certeza desconhece a situação da política local e que por isto, talvez esteja apoiando a proposta.
Tal candidatura inviabiliza toda e qualquer possibilidade de vitória da direita neste pleito, não pelo homem em si que é o ex-ministro, mas, por toda a conjuntura de desmonte que como possível candidato ele traz para o potencial eleitor do partido o eleitor de Bolsonaro o eleitor de direita o eleitor conservador, haja vista, a rejeição que há em razão de uma preferência que se tem hoje em um nome que para estes representa seus interesses, atende suas expectativas.
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Waltair Barbosa Pacheco de Brito Junior é brasileiro, natural de Campina Grande/PB. Nascido em 04 de setembro de 1965, é formado em Administração de Empresas pela Universidade Estadual da Paraíba, cristão e casado.