As ações que tramitam no Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba contra vereadores eleitos em Campina Grande no pleito de 2020 acusados da suposta prática de fraude a cota de gênero por uso das chamadas candidaturas femininas laranjas aguarda apreciação de recursos no pleno da corte, todas já com parecer do Ministério Público.
Autor de parte das ações, o vereador Pimentel Filho possivelmente já não tem mais tanto interesse na querela, afinal, com a eleição do titular Sargento Neto para a Assembleia Legislativa no ano passado, o “decano” da CMCG assumiu o mandato em definitivo.
Coincidência ou não, Pimentel, que está a pleno vapor no mandato e, inclusive, lidera a bancada de oposição, dispensou os serviços da banca Sá, Neves e Hughes Advogados, instalada na capital federal, e passou a contar com os serviços de um único e respeitado causídico pessoense.
O vereador campinense é autor de três ações que tramitam contra os partidos SD, PROS e o extinto DEM.
Contra o último, Pimentel conseguiu a condenação da legenda, com consequente ordem para anulação dos votos de todos os candidatos do partido e recontagem – que, possivelmente, teria guindado o autor à titularidade, mas a decisão foi suspensa em grau de recurso, o qual aguarda julgamento.