Carros Elétricos e a Zênite Tech - Por Alexandre Moura


Por Alexandre MOURA (*)

Carros Elétricos e a Zênite Tech 

A empresa “Zênite Tech” (https://zenite.tech/) – “criada” no Ecossistema de Inovação de Campina Grande/PB e atualmente sediada na cidade de João Pessoa – está propondo/liderando uma possível “revolução” no mercado brasileiro de carros elétricos. A Zênite Tech, segundo o CEO Ricardo Leão, juntamente com as dez maiores revendedoras/montadoras de veículos elétricos instaladas no Brasil está definindo um “projeto piloto” (no momento, em fase de negociação), para instalar “200 postos de carregamento para veículos elétricos”, no Estado da Paraíba. Reconhecendo o Brasil como um mercado importante e em rápido crescimento, para carros elétricos, as empresas “estão tomando medidas proativas para assegurar que a infraestrutura de carregamento dos veículos, esteja à altura da demanda prevista para os próximos meses/anos”. O objetivo é ter “Postos de Carregamento” em locais de alta circulação/estacionamento de carros, a exemplo de supermercados, shoppings, academias, órgãos públicos, restaurantes, universidades, clubes e condomínios empresariais.

Carros Elétricos e a Zênite Tech (II)

O projeto vai ajudar também, a acelerar a transição para a “mobilidade sustentável” e contribuir para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, em particular o “ODS 7” (energia limpa e acessível para todos). A empresa paraibana de base tecnológica será “responsável pela fabricação, instalação, locação e manutenção de todos os equipamentos disponíveis nos Postos de Carregamento”. Além disso, a Zênite Tech irá “gerenciar todo sistema através do seu aplicativo WallBox.Digital, tornando o carregamento dos veículos elétricos um processo simples e eficiente, para os usuários”. A iniciativa é muito importante para economia local, pois vai gerar empregos e propiciará “inovação tecnológica em colaboração” entre os vários atores dos Ecossistemas de Inovação de Campina Grande e de outras cidades da Paraíba. Depois da validação/avaliação do “Piloto”, o projeto pode ser levado a outros Estados da Federação. Ótima ideia!

Concorrência Aumentando

A Spotify AB - empresa de serviços de streaming de música, podcast e vídeo, sediada na cidade de Estocolmo, capital da Suécia - segundo informações da Agência de Noticias Bloomberg, “está estudando a oportunidade de mercado e a viabilidade técnica, de colocação de videoclipes completos no seu aplicativo”. Hoje, o aplicativo do Spotify já permite que “os artistas enviem “GIFs em loop”, que tocam quando uma faixa de música está sendo executada”. A ideia é disponibilizar mais uma opção e assim, conseguir competir com o Youtube e o TikTok. O YouTube por exemplo, tem o Youtube Music, serviço de streaming de música, que disponibiliza videoclipes. Tudo indica, que essa ação da Spotify AB faz parte da reestruturação que vem sendo feita na empresa nos últimos meses, tanto em nível de “ampliação/manutenção de mercado”, quanto na “gestão do negócio”, inclusive com diminuição do quadro de funcionários e reposicionamento de outros. É a concorrência aumentando, em nível mundial, entre as empresas que fornecem serviços de streaming, em um mercado cada vez mais competitivo.

“Só 300”

Outra novidade vem do Twitter, empresa do bilionário americano Elon Musk. Segundo postagem recente do empresário na rede social, o Twitter limitará o número de tweets diários que várias contas podem ler, para desencorajar "níveis extremos" de coleta de dados e “manipulação do sistema”. A nova regra, inicialmente, estabelecia que: Para “contas verificadas” a leitura ficava limitada a 6.000 postagens/dia; Já para as “contas não verificadas”, o limite era de 600 postagens/dia e para as novas “contas não verificadas” o limite era ainda menor, “só 300 postagens/dia”. Posteriormente, esses limites foram “flexibilizados” para 10.000, 1.000 e 500, respectivamente. O objetivo da medida é coibir a coleta de dados (em grande volume) do Twitter por empresas e organizações, como as empresas de tecnologia de IA (Inteligência Artificial), que estão/estavam usando esses dados “para treinar” seus sistemas/soluções, sem nenhuma contrapartida para o Twitter. Essa é a mais nova “queda de braço” no mercado mundial de tecnologia. (Com informações do Twitter e da Agência Reuters).

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Engenheiro Eletrônico, Mestre em Engenharia Elétrica, MBAs em  Comércio Eletrônico e Software Business, pela Nova Southeastern University (Estados Unidos), acionista da Light Infocon Tecnologia S/A, Diretor da LightBase Software Público Ltda, Conselheiro-Titular do SEBRAE-PB, Membro do Conselho de Administração do SICOOB-PB, Diretor e Ex-Presidente da Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado da Paraíba e Diretor de Relações Internacionais da BRAFIP.


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