O que é a agenda 2030? Um processo global participativo iniciado em 2013 e montado ou plantado na Assembleia Geral das Nações Unidas em 2015, onde 193 países membros estabeleceram 17 objetivos e 169 metas para serem alcançados até o ano 2030.
Estes 17 objetivos são na verdade, metas, norteadores e perspectivas definidos pela ONU para que “teóricamente” se atinja a dignidade e a qualidade de vida para todos os seres humanos do planeta, sem comprometer o meio ambiente, e, consequentemente, as gerações futuras.
Chamados de ODS – Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, estes compreendem quatro aspectos discutidos e apresentados para as ações da agenda que são o social, ambiental econômico e institucional.
Como disse anteriormente a agenda 2030 é teoricamente, uma construção bem pensada de bom senso e boas ações, entretanto a prática passa ao largo visto que, são ideias e ou conceitos utópicos de um sentimento socialista que nunca funcionou em lugar algum de forma isolada, quanto mais de forma coletiva, mundial.
Contudo, cabe uma observação a este entendimento se pensarmos nestas ações dentro de um governo futuro, único e dominador que a Bíblia trata como governo do anticristo, e que é hoje rechaçado sob um manto de negação a ideia, disto vir acontecer, ou tratado como mentiras conspiratórias.
Como desde sua criação, nada do que foi pensado para esta organização teve concretismo, ou seja, nenhum objetivo estabelecido para sua atuação foi à integra cumprido, não conseguiu cumprir seu papel.
Transformada em um palanque para os ativistas do politicamente correto e atendendo a pauta progressista a ONU através da agenda 2030 segue tentando emplacar o que talvez seja seu maior objetivo dentro da agenda.
O que se observa é que dos 17 objetivos o que mais tem ganho empenho pela ONU é o de número cinco (5) que trata da igualdade de gênero e empoderamento das mulheres e meninas.
Este tema tem sido recorrentemente matéria de estudo e pesquisa além de amplamente trabalhado pela organização em detrimento a outros objetivos, como por exemplo os de números 01, 02, 03, 04 e 10, erradicação da pobreza, fome zero, saúde e bem-estar para todos, educação de qualidade, redução das desigualdades, respectivamente, que tratam efetivamente do ser.
Entretanto o que se observa quando do empenho da ONU quanto ao objetivo quinto das ODS, que prevê a igualdade de gênero, é o pronto atendimento à militância da pauta progressista e politicamente correta.
Ao pensar em igualdade de gênero a organização deveria pensar em políticas que eliminem a carga depreciativa que ao longo da história se pôs sobre as mulheres quanto à escravidão submetida muitas vezes em família, a ideia de objeto sexual produzido por muito tempo, desvalorização de seu fundamental papel na sociedade entre outros.
No entanto o que se observa é a militância gritante à ideologia de gênero em lugar da igualdade de gênero, o conceito de aborto como empoderamento da mulher além de outras ideias e ou práticas nefastas para meninas e a sociedade em geral, pôs atenta dentre outras coisas contra a inteligência, equilíbrio, racionalidade e o sentido da vida.
Ainda em nome da igualdade de gênero, o que se vê na instituição como responsável pela agenda é o grande esforço e militância de emplacar no mundo a cultura homossexual ao invés de empreender esforços para a defesa da vida da liberdade do ser, seja branco ou preto, hétero ou homo e o mais que se definam as pessoas.
O discurso de defesa às minorias não é uma realidade, haja visto no mundo existirem muitas minorias em aspectos não voluntários, isto é, não por opção, mas, por necessidades, por imposição do destino, como casos de doenças raras e ou degenerativas, síndromes, distúrbios/transtornos etc., mas que não têm uma visão objetivada pela ONU, ou por sua agenda 2030 como descreve o ODS numero 03, saúde e bem-estar para todos em todas as idades.
Deixando claro que não há aqui discurso de ódio, não há preconceitos nem qualquer outro sentimento que se assemelhe, que seja depreciativo ou coisa parecida, apenas constatação de fatos.
A realidade se torna distante em muitos outros pontos como os de números 08,09, trabalho decente e crescimento econômico, indústria inovação e infraestrutura respectivamente que na prática, são claramente situações antagônicas aos objetivos das ODS 12 e 13 de ação para consumo e produção responsáveis bem como a ação contra mudança climática, também respectivamente.
Outro objetivo bastante distante da ideia posta, é o de número 16 que trata de paz e justiça. Como bem comentou Augusto Nunes em um telejornal em 2020, “a ONU financiou a guerra fria, fracassou em intervir em conflitos localizados” como, pois, pode gerir uma agenda que define paz e justiça?
O que se conclui na verdade sobre esta agenda é que ela é um grande instrumento de propagação ideológica de partidos com pautas progressistas, além de ser instrumento também para especulações conspiratórias quanto à ações nos quatro cantos do planeta em favor da implantação de um governo mundial, nada mais, nada além.
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Waltair Barbosa Pacheco de Brito Junior é brasileiro, natural de Campina Grande/PB. Nascido em 04 de setembro de 1965, é formado em Administração de Empresas pela Universidade Estadual da Paraíba, cristão e casado.