O presidente do SindCampina, entidade que representa o setor de hospedagem e alimentação de Campina Grande, Divaildo Bartolomeu Júnior, avaliou que os dados divulgados nesta quarta-feira pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) trazem a necessidade de profunda reflexão para identificar os fatores determinantes para mais um mês de resultados negativos na cidade.
“Os dados revelados com a análise do Caged nos mostram a necessidade dos entes da sociedade campinense fazerem uma análise de quais fatores estão impactando nesse resultado negativo, se são fatores sazonais ou se é algo estrutural, o que seria mais preocupante. Desse ponto de partida é que se podem ser traçadas estratégias para melhorar nossa situação de uma forma geral”, comentou.
De acordo com ele, também é importante saber capitalizar todo o potencial e a mão-de-obra estabelecida na cidade, fator considerado pelo sindicato como ativo de grande relevância em Campina e ainda não plenamente explorado.
CAPACIDADE DO TURISMO
Divaildo Júnior revelou acreditar na força do turismo para reversão do quadro negativo. “Reafirmo, como tenho dito, que o turismo tem capacidade de reverter esse quadro, de forma sustentável, durante cinco ou dez anos, incorporando uma massa de trabalhadores ao setor de serviços”, pondera.
Da mesma forma, ele entende que a saúde como matriz econômica é importante para a Rainha da Borborema enquanto um polo do setor e tem “o poder de alavancar a quantidade de empregos em nossa cidade”.
DIAGNÓSTICO TÉCNICO
Para o presidente do SindCampina, contudo, toda a discussão sobre o tema se mostra ineficaz se não for lastreada em um profundo estudo técnico. “Campina Grande precisa estabelecer urgentemente qual a sua atividade, qual seu perfil econômico, para a partir daí definir as estratégias e ações do poder público”.
Nesse sentido e diante da urgência do fortalecimento da geração de empregos, Divaildo Júnior lembrou que o desafio requer um esforço a ser demandado do Município, Estado e Governo Federal.