No mundo atual as empresas precisam se adequar a um modelo de gestão ágil, encontrar formas de oferecer produtos e serviços com mais assertividade aos seus clientes.
As organizações precisam perceber as constantes mudanças e reagir com rapidez e efetividade, para se adaptar às transformações e adequações necessárias, atender às demandas e às expectativas dos clientes, em constante evolução.
Vale destacar a importância do papel do líder e das equipes em uma cultura ágil que possibilita a rapidez nos processos, através da substituição do tradicional modelo hierárquico, por um modelo inovador, que proporciona maior colaboração entre empresas e pessoas, que prepara a mentalidade dos colaboradores para a transformação ágil.
Para alcançar o sucesso da sua organização nesse ambiente de incertezas é preciso fortalecer o principal negócio da sua empresa, desenvolver oportunidades de novas fontes de renda e descobrir opções viáveis para o crescimento lucrativo no futuro. Ou seja, é preciso inovar nas suas atividades básicas, enquanto constroem novas alternativas que viabilizem o crescimento futuro.
Ser flexível para atender às demandas dos clientes e do mercado é um aspecto essencial das organizações ágeis, que buscam soluções para atender às necessidades dos clientes.
Muita atenção para os planejamentos estratégicos das empresas, que não consideram a velocidade das mudanças, no mercado, na concorrência, nas necessidades dos clientes, na tecnologia, o que resulta em um planejamento sem flexibilidade e sem possibilidades de ajustes, para acompanhar as transformações, que podem alterar o modelo das organizações.
Responder rapidamente às mudanças de cenário é essencial para que uma empresa se destaque. O que faz a diferença é agilizar as entregas, ter flexibilidade, ouvir o cliente e ter líderes com mentalidade ágil e aberta.
A agilidade e a criatividade não são mais um diferencial, mas uma prioridade para as empresas proativas, que se antecipam às mudanças e às necessidades futuras, ao invés de ficar esperando os acontecimentos, para tomar uma decisão.
Para isso é fundamental que líderes e equipes conheçam os objetivos estratégicos da empresa, para um determinado período. Identifiquem os desafios de cada diretoria, gerência e coordenação, para que os objetivos estratégicos sejam alcançados.
As organizações ágeis têm foco nas pessoas, que precisam estar capacitadas, abertas para a mudança e trabalhar em equipe, com o mesmo propósito. São pessoas engajadas, com responsabilidades, que cuidam umas das outras e produzem os melhores resultados, sem precisarem ser gerenciados quanto ao que fazer.
Nas organizações ágeis é preciso avaliar o modelo ou atitude mental (mindset) que define como as pessoas se comportam e agem diante dos acontecimentos. Pessoas com atitude mental fixa, dificilmente se responsabilizam por suas escolhas e quando dá errado, a culpa é do outro ou de varáveis externas. Evitam desafios, desistem facilmente, diante de qualquer obstáculo. Ignoram críticas construtivas, sentem-se ameaçadas pelo sucesso dos outros, estão sempre doentes e ainda são um péssimo exemplo para as equipes.
É interessante para as empresas ágeis recrutar e selecionar pessoas com mentalidade de crescimento, que têm consciência de suas responsabilidades e possibilidades, são movidas por desafios, veem os obstáculos como caminhos para as oportunidades, aprendem com os outros e atingem níveis cada vez mais altos de realizações. Pessoas com modelo mental de crescimento são autoconfiantes e estão sempre aprendendo, reaprendendo e buscando novos conhecimentos e experiências.
Para empresas ágeis o protagonismo da equipe é sinônimo de atitude de mudança, de estar pronto para a inovação. Empresas ágeis têm foco em pessoas criativas que estão dispostas a fazer diferente, que investem em autoconhecimento, assumem decisões para mudar uma situação e proporcionar melhores resultados nos processos.
É preciso mudar o modo de pensar tradicional para que se possa vivenciar a transformação das empresas para a gestão ágil, que são atitudes que sustentam um ambiente de trabalho, ou seja: respeito e colaboração entre as equipes, melhoria contínua, entrega de valor para o cliente.
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"Regina Amorim é formada em Economia pela UFPB, Especialização em Gestão e Marketing do Turismo pela UNB - Universidade de Brasília e Mestrado em Visão Territorial para o Desenvolvimento Sustentável, pela Universidade de Valência - Espanha e Universidade Corporativa SEBRAE. Atualmente é Gestora de Turismo e Economia Criativa do SEBRAE/PB".