As organizações estão se adaptando a um novo ambiente de trabalho focado na eficiência operacional, sem perder de vista os clientes e a cultura da empresa, direcionada para o crescimento sustentável e a inovação. Cada vez mais o cliente está no centro dos negócios colaborativos.
Inovar é construir ambientes de trabalho criativos, colaborativos e flexíveis, nos quais as equipes possam ter autonomia de sugerir ideias e melhorias no processo. Esses colaboradores internos, quando treinados e engajados, criam ambientes de trabalho mais produtivos e criativos.
A mudança de modelo mental é fundamental para promover a transformação da cultura das empresas. Inovação, transformação cultural e digital compreendem mudanças de mentalidade e quebra de paradigmas.
Não existe transformação digital sem inovação e para isso acontecer é preciso mexer na cultura organizacional. Negócios com gestão menos hierarquizadas, com ambientes que estimulam a colaboração e a criatividade têm mais facilidade de promover mudanças.
Empoderar pessoas é uma parte essencial de qualquer transformação. Em outras palavras, não existe nenhuma estratégia de negócios sem uma estratégia de talento. Organizações que priorizam as pessoas e capacitam a colaboração na empresa, fazem isto de forma mais efetiva, proporcionando com mais clareza, as oportunidades de crescimento.
A comunicação da empresa deve exercer o papel essencial de alinhar expectativas, apresentar dados e compartilhar propósitos, contribuindo para reduzir os obstáculos e inspirar novos comportamentos criativos e colaborativos, no ambiente de trabalho.
Pesquisa de Inovação realizada pela Gartner 2016, empresa global de consultoria e pesquisa, verifica que a maior ameaça à inovação está na política interna e na cultura organizacional que não aceita erros, ideias, desafios e mudanças.
Por isso é tão importante criar a segurança psicológica, para eliminar a cultura de culpa, do medo de errar, pois inibe o estímulo à inovação e à criatividade dos colaboradores.
A cultura da inovação é visível até na maneira como as pessoas se relacionam. Os colaboradores têm papel ativo na contribuição e disseminação de ideias, processos e valores da empresa. É terreno fértil para identificar lideranças inovadoras, não as desperdiçar, mas retê-las. É um dos pilares das organizações exponenciais, pois acelera a troca de conhecimentos, a quebra de hierarquias e a criação de ambientes que fomentam a criatividade.
Independentemente do tamanho das empresas, o objetivo é buscar novas metodologias para que os processos sejam colaborativos, ágeis e gerem resultados. Um ambiente favorável que estimula a inovação faz com que todas as pessoas da empresa estejam dispostas a colaborar. A cultura organizacional é um dos pilares da criatividade, que quando alinhada aos pilares da colaboração e da arquitetura de negócios, cria um clima propício à inovação.
Negócios dinâmicos e criativos precisam de flexibilidade para aceitar o modelo de negócio colaborativo e aberto, que funciona gerando toda sua oferta de valor por meio de contribuidores externos, como parceiros e clientes, compartilhando vantagens e riscos.
Organizações inovadoras descentralizam decisões, forma lideranças autogerenciáveis, com mais autonomia na tomada de decisões e na realização de tarefas, exercita a comunicação com transparência e reavalia, continuamente, os processos de análise e as correções necessárias.
A inovação deve estar presente na estrutura física, no clima organizacional, no processo de contratação, na gestão e no modelo mental dos dirigentes e dos colaboradores. Ser inovador é pensar e fazer diferente do que já é convencional, acreditar na sua capacidade e no seu potencial criativo.
Inovação não combina com acomodação, zona de conforto, porque as mudanças são dinâmicas e o empoderamento profissional dos colaboradores, não envolve somente a empresa, mas a si próprio, na busca do seu crescimento. Os negócios colaborativos querem pessoas criativas, dispostas a colaborar e suprir as necessidades urgentes nos mercados de atuação.
Inovar, ser criativo e ter foco na experiência do cliente é incrível, para a sua estratégia de negócio bem-sucedido.
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"Regina Amorim é formada em Economia pela UFPB, Especialização em Gestão e Marketing do Turismo pela UNB - Universidade de Brasília e Mestrado em Visão Territorial para o Desenvolvimento Sustentável, pela Universidade de Valência - Espanha e Universidade Corporativa SEBRAE. Atualmente é Gestora de Turismo e Economia Criativa do SEBRAE/PB".