A decisão do Tribunal de Justiça da Paraíba, que atendeu a uma ação do Ministério Público Estadual apoiada pela Procuradoria do Governo do Estado de decretar a inconstitucionalidade da previsão no Regimento Interno da Câmara Municipal de Campina Grande de abertura das sessões com leitura de um texto bíblico, continua repercutindo.
Nesta quarta-feira, 14, uma reportagem da TV Borborema sobre o assunto trouxe o posicionamento de dois vereadores que divergem sobre a decisão. Em fala ao repórter Paulo Pessoa, Alexandre do Sindicato (UB) criticou o que considera uma intervenção indevida no legislativo.
“É importante recorrer da decisão. E eu, enquanto na tribuna, lerei a Bíblia, porque defendo minha fé e minhas posturas e não vou abrir mão daquilo que eu creio”, afirmou Alexandre, que apresentou um requerimento, aprovado na semana passada, solicitando que a procuradoria da CMCG apresente recurso.
Já a vereadora Jô Oliveira, do PCdoB, concordou com a decisão do TJPB. “Determinadas instâncias, sobretudo aquelas que dizem respeito à coletividade, elas precisam ser o mais diversas ou pelo menos laicas”, disse.
Para a comunista, a determinação da Justiça não implica em proibição à menção da Bíblia na CMCG. “O que foi colocado foi somente que não há a necessidade dessa obrigatoriedade para o início dos trabalhos”, completou.
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