Há um ditado popular que diz: seria cômico, se não fosse trágico.
Se não foi o autor, criador da expressão, ao menos tornou ela mais conhecida e recorrentemente produzida, o humorista José Simão em alusão ao Brasil: “o País da piada pronta”.
E não tem como olharmos de fato para o Brasil e não enxergarmos uma verdade nesta expressão, aqui tudo parece caminhar de cabeça para baixo, na contra mão, tudo parece brincadeira sem sentido de crianças, parece piada, algumas mal contadas, sem graça, mas piada.
No Brasil os partidos de esquerda que apoiam ditaduras, defendem censuras, perseguem e prendem opositores, cancelam e proíbem jornalistas, pregam ódio, são os que dizem ser democráticos e defensores da liberdade.
No Brasil que tem como símbolo de justiça uma deusa com uma balança (equilíbrio/justiça igualitária) na mão esquerda e uma espada (força/poder contra a injustiça) na mão direita, uma venda nos olhos (imparcialidade), é tendenciosa injusta e parcial.
No Brasil, juiz da voz de prisão a mãe enlutada com a perda do filho por se manifestar calorosamente contra o criminoso, por usar a expressão, para mim ele não é ninguém, isto deixou o juiz injuriado pedindo que ela tivesse respeito pelo assassino do filho.
No Brasil que prega a harmonia, independência, autonomia de três poderes, onde dois deles são em tese a vontade do povo (executivo e legislativo), vive a realidade de sucumbir a um poder que não representa o povo julgando, legislando e executando as leis no País.
No Brasil que faz campanha para você exigir comprovação até de uma pipoca que você compre em um supermercado, nega a você o direito de ter comprovado o voto que você deu em alguém que você escolheu para te representar politicamente.
No Brasil, um relatório de uma CPMI incrimina quem não estava na cena de um crime, quem não teve comprovação de ser o mandante do mesmo, enquanto se quer menciona os criminosos que flagrados foram em conversas e atos na cena do crime e que comprovadamente incorreram em outros crimes para tentarem escapar do crime anterior.
Neste relatório, a relatora incrimina um ex-presidente da república inclusive citando crime de abuso de poder, do outro lado da calçada a corte maior eleitoral, rejeita ações que alegavam abuso de poder do mesmo ex-presidente.
No Brasil, senhoras idosas e crianças sem armas na mão, são terroristas perigosos que precisam ser condenados e presos, enquanto que bandidos devem ser soltos porque a justiça tem sido injusta para com eles, tem sido desproporcional a força da justiça para com os mesmos.
No Brasil, o governo federal que diz ser o Paladino da justiça social, a vanguarda da liberdade e o suprassumo dos direitos, sai em defesa de grupos terroristas atacando verbalmente um País soberano, demonstrando claramente seus interesses pela barbárie revelando seu lado esquerdo podre de ser.
Este Brasil de piada conforme relatório que apresentou na ONU, se quer menciona o direito de defesa do País soberano que foi covardemente atacado.
No Brasil, cidadão de bem é mané, e corruptos são companheiros.
No Brasil, é o poste que mija no cachorro...
Tudo isto é piada pronta e seria cômico se não fosse extremamente trágico.