O mundo está assistindo mais um conflito no Oriente Médio envolvendo o Estado de Israel, e o Hamas.
A ideia comum das pessoas que assistem a este conflito e alguns outros que repetidas vezes ocorreu ao longo da história da Nação israelense, é sempre de momento a ideia de uma guerra por território, por riquezas, poder, tão comuns e presentes em outras guerras, envolvendo outros povos outras nações, e devidamente registradas na história da humanidade.
Há quem pense e acredite que a luta seja por liberdade, que seja o sentimento de tornar-se livre e independente que mova estes grupos e por vezes nações a se levantarem contra o estado de Israel, entretanto um pouco de conhecimento da história vai trazer luz, compreensão para estas pessoas de que não é bem verdade isto, que não é bem assim, não são de fato estes os motivos.
Quem conhece mesmo que um pouco a história das Sagradas Escrituras, terá mais clareza ainda das reais causas, motivações para estes conflitos.
Quando olhamos e ou lemos a história tomamos conhecimento de fatos que nos levam a repensar a ideia primária dos conflitos, como por exemplo, em 1936 diante de disputa territorial entre Israel e o mundo Árabe, foi proposto uma solução onde coubesse dois estados na região, e a divisão das terras seria de 80% para árabes e 20% para judeus, interessante, os árabes não aceitaram.
Em 1947 uma consulta feita pelos ingleses à ONU sobre a questão envolvendo novamente palestinos e judeus e a questão territorial, a possível solução foi apresentada, a condição de existir dois estados com a partilha de 80% para palestinos e 20% para judeus, e novamente a recusa e como anteriormente pelos palestinos, não por judeus.
Isto nos mostra que não há de fato interesse em território e suas possíveis riquezas.
O que então está por trás de todo este movimento conflituoso entre palestinos e judeus?
Quando olhamos e ou lemos as Escrituras Sagradas, encontramos em sua história a relação conflitante entre estes povos que são parentes embora vivam tão distantes.
A história bíblica nos mostra que os palestinos são descendentes de Ismael, filho de Abraão com uma serva de sua esposa Sara chamada Agar enquanto que os judeus são descendentes também de Abraão com sua esposa Sara que gerou a Isaque.
Este conflito inicia-se ainda quando estes estavam juntos em companhia do pai que por ocasião de uma festa oferecida por Abraão em favor de Isaque, teve o desdém de Agar e Ismael observado por Sara que não gostou e falou com o marido para que ambos fossem expulsos, o que aconteceu.
Este afastamento dos irmãos gerou o distanciamento que hoje se vê entre os povos gerados pelos mesmos, e a grande questão do conflito é muito mais por reconhecimento do que por terras, enquanto os judeus de fato são reconhecidamente os herdeiros de Abrão por conta da promessa de Deus feita a este, os palestinos reivindicam a herança por entenderem ser Ismael o primogênito.
O agravante nesta história de conflitos é o surgimento no meio dos palestinos de grupos fundamentalistas que se tornaram terroristas como é o caso do Hamas, Hezbollah, Jihad islâmica, que não guerreiam por ocupação territorial, mas, pelo aniquilamento do Estado e povo judeu.
Enquanto a Palestina, Estado, nos dias atuais parece buscar reconhecimento e conquistas territoriais por vias diplomáticas, talvez pela frustração de não lograr êxito no uso da força em pelo menos três grandes guerras, 1956, 1967, 1973, estes grupos armados recorrente e insistentemente atacam Israel e ao que parece única e exclusivamente por vingança.
Vale salientar que a Faixa de Gaza, local do conflito agora deflagrado assim como outros territórios, foi ocupada por Israel exatamente na guerra de 1967 quando enfrentou um exercito de coalisão árabe, medida esta tomada como forma de proteção ao Estado.
É notório que o poder de fogo, a força destes grupos por mais pretensão que se tenha, assim como o desejo exacerbado de extermínio do povo judeu, não é capaz de produzir a queda, declínio do Estado de Israel, então os ataques são ações violentas terroristas contra pessoas, apenas com o intuito de ferir, machucar, provocar o caos, um ato de sentir prazer na dor provocada.
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