Perdendo espaço na economia da PB, Campina está há 15 dias sem comando na Amde e Desenvolvimento


Na contramão do cenário estadual, nacional e até da absoluta maioria dos municípios da Paraíba, Campina Grande registra um saldo acumulado negativo na geração de empregos em 2023, conforme os dados do Caged. 

No geral, toda a cadeia produtiva do município sofre com o cenário complicado criado pelo governo Bruno Cunha Lima para as atividades econômicas.

As queixas são por conta da extrema burocratização dos procedimentos, custos das taxas muito acima de outras cidades, demora para andamento de processos, política obsoleta de tratamento com o setor produtivo e uma dificuldade insanável de diálogo que resulte em melhorias do quadro.

Confirmando o problema, a gestão de Bruno mantém duas pastas estratégicas para o segmento produtivo sem comando há mais de duas semanas, desde que o prefeito publicou o decreto da madrugada de 30/09 que dispensou praticamente todos os servidores, inclusive secretários.

Desde então, a Agência Municipal de Desenvolvimento (Amde-foto) e a Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sede) simplesmente continuam sem comando, enquanto Bruno tenta buscar nomes estratégicos para construção de alianças políticas e diminuição do profundo desgaste do seu nome na cidade.

Ou seja, uma secretaria e uma agência que são essenciais para o fomento às atividades econômicas são relegadas a segundo plano em uma cidade que, já tendo sido chamada de “capital do trabalho”, hoje é um ambiente hostil para o empreendedor e encolhe perante o crescimento de outros municípios. Um prejuízo irreparável.

Postagem Anterior Próxima Postagem