Campina Grande encerrou o mês de agosto com um saldo de 392 empregos gerados, segundo os números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), que apontam que o município registrou, no período, um total de 3.385 admissões contra 2.993 demissões.
O melhor desempenho foi do setor de serviços, com saldo de 260 postos. Já a construção civil encerrou o mês com superavit de 56 postos gerados. No acumulado do ano, todavia, Campina Grande registra um desempenho negativo, com um déficit de quase mil postos de trabalho.
Sobre os resultados da construção civil, o presidente do Sinduscon Paraíba, Helder Campos, explicou que maioria dos postos abertos em Campina se refere à função de ajudantes de obra (20), além de eletricistas de manutenções (15) e os demais de pedreiros e carpinteiros.
Para Hélder, o resultado é insatisfatório. “Um número muito tímido para nossa realidade, em comparação com João Pessoa, por exemplo, que gerou no mesmo período 336 novos postos de trabalho. No ano, João Pessoa tem um acumulado de 1075 empregos; Cajazeiras, 1.039; Cabedelo, 350; enquanto Campina, apenas 244 postos”, comparou.
“Isso é uma grande preocupação, e não apenas para o setor da construção civil. O pior, contudo, é ter uma consolidação de 979 postos de trabalho a menos na cidade em 2023, o que mostra que precisamos melhorar o ambiente de negócios em Campina Grande urgentemente”, analisou.