Após crise com a imprensa, secretário de Bruno fica no cargo, mas delega atribuições ao adjunto


O prefeito Bruno Cunha Lima silenciou diante dos ataques do primo e secretário Ronaldo Cunha Lima Filho a jornalistas que republicaram notícias veiculadas pela mídia nacional sobre o contrato da esposa do titular da Cultura, que é advogada, com a STTP.

Ronaldinho fica no cargo, mas, coincidência ou não, a edição do último dia 08 do Semanário Oficial do Município trouxe uma portaria na qual o primo do prefeito delega ao adjunto, o competente João Dantas, uma série de atribuições.

Dentre os atos que agora poderão ser efetivados pelo adjunto, ele poderá solicitar dotação orçamentária, quando necessária à abertura de processo administrativo; autorizar abertura de processos administrativos que visem à contratação de serviços e/ou aquisição de bens pela Administração; realizar a movimentação bancária nas contas PMCG e da Secult, na execução de programas e/ou convênios relacionados com as Leis Aldir Blanc e Paulo Gustavo.

A justificativa para a medida é, segundo a publicação no Semanário Oficial, “a necessidade de se conferir maior rapidez e objetividade a algumas decisões administrativa”, como se a Secretaria de Cultura de Campina Grande implicasse em um trabalho extenuante.

Até agora, Bruno não explicou qual será o novo papel de Ronaldo em seu governo, uma vez que ele passou para o adjunto boa parte das poucas atribuições da pasta. É de se esperar, apenas, que a missão de Ronaldo não seja ditar a nova cultura da relação com a imprensa e as críticas.

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