Por Alexandre MOURA (*)
A Nigéria e as Criptomoedas
Uma boa notícia para o mercado de criptomoedas, vem da Nigéria. O país africano, quarta economia do continente, através de decisão do seu Banco Central, “suspendeu a proibição de transações em criptomoedas”, que estava em vigor desde o mês de fevereiro de 2021. Desde aquele ano, “nenhum banco ou instituição financeira local, podia operar transações financeiras com origem em criptomoedas”. O argumento utilizado naquela época para a proibição, “era o risco de lavagem de dinheiro e de financiamento a grupos terroristas que operavam na África”. A liberação vem depois que a “Comissão de Valores Mobiliários da Nigéria”, publicou regulamentos sobre esse mercado, “tentando encontrar um meio-termo entre a proibição total das operações com criptoativos e a sua utilização não regulamentada”. Nos próximos meses, uma decisão definitiva e tudo indica, acompanhada por uma legislação sobre o tema, deve ser tomada. Com informações do Banco Central da Nigéria e da Agência de Notícias Reuters.
Mais Investimentos em “IA”
Matéria publicada pela Agência de Notícias “Bloomberg News”, especializada em economia, diz que a empresa/instituto de pesquisa OpenAI “está buscando investidores que possam disponibilizar cerca de R$ 500 bilhões para serem utilizados em novos desenvolvimentos tecnológicos, relacionados ao portifólio de produtos de IA (Inteligência Artificial) da empresa”. Um dos possíveis investidores, com 10% do total, deve ser a Microsoft, “gigante americana” da indústria de software e serviços tecnológicos. O valor do investimento pretendido pela OpenAI - “dona” do software ChatGPT que popularizou a IA em nível mundial, a pouco mais de um ano - chama atenção devido ao valor atual estimado da empresa, que é de “apenas” R$ 150 bilhões. Ou seja, o investimento é “superior a três vezes o valor provável de mercado da empresa”.
Mais Investimentos em “IA” (II)
De qualquer forma, os investimentos na “Tecnologia e Serviços de IA”, ao longo do ano que vem como previsto nos últimos meses, vão continuar na casa dos bilhões de dólares, em todo o mundo. O que não se sabe e/ou não se pode prever, são os impactos no “mercado de IA” (e evidentemente, nos investimentos), da “regulamentação” do uso dessa tecnologia em vários países, a exemplo dos que compõem a União Europeia, que já tem “pronta” uma legislação sobre o “uso e desenvolvimento de IA e tecnologias relacionadas” na Europa, para entrar em vigor em 2024. Tudo leva a crer que os governos de outras nações, vão seguir no mesmo caminho, “tentando” diminuir os possíveis danos que o “uso errado” da tecnologia possa ter na economia mundial, no sistema financeiro e por conseguinte, na vida das pessoas, especialmente “via” as Redes Sociais.
A China e a Regulamentação dos “Videogames”
O órgão responsável pela “Fiscalização da Imprensa e de Publicações” da China, está “estudando com seriedade, as preocupações e opiniões públicas, sobre o Projeto de Regras para Videogames online no mercado chinês”. O projeto tem várias propostas de regras com o objetivo de “reduzir gastos e o tempo que jovens e adultos chineses, estão utilizando em videogames online”. A China é considerada “o maior mercado de jogos do mundo”, tendo uma indústria pujante e em crescimento exponencial. Segundo especialistas nesse setor, o projeto causará impacto significativo, em todas as empresas produtoras de jogos. As principais “proibições propostas pelo Órgão Regulador” local, refere-se as “recompensas aos jogadores se eles jogarem todos os dias (principal incentivo nos jogos online) e a criação de um limite para gastos nas apostas nos jogos”. O texto final do Projeto deverá ser finalizado e aprovado, no primeiro trimestre de 2024.
Um Feliz, Sensacional e Abençoado 2024!
____________________________________________________________
Engenheiro Eletrônico, Mestre em Engenharia Elétrica, MBAs em Comércio Eletrônico e Software Business, pela Nova Southeastern University (Estados Unidos), acionista da Light Infocon Tecnologia S/A, Diretor da LightBase Software Público Ltda, Conselheiro-Titular do SEBRAE-PB, Fundador e Membro do Conselho de Administração do SICOOB-PB, Ex-Presidente da Associação Comercial e Empresarial de Campina Grande, Diretor e Ex-Presidente da Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado da Paraíba e Diretor de Relações Internacionais da BRAFIP.