Em Campina, oposição faz café da manhã para avisar que não será engolida pelo governo


Em meio a especulações sobre a possibilidade de migração de integrantes da recentemente majoritária bancada de oposição na Câmara Municipal de Campina Grande para o bloco governista, a resposta veio de maneira mais ou menos indireta, em forma de um café da manhã oferecido hoje no Salão Azul e discursos de confraternização e unidade.

Nas conversas com a imprensa, os vereadores oposicionistas minimizaram as ilações que dão conta de que alguns poderiam estar prestes a se sentar à mesa do prefeito Bruno Cunha Lima, apesar de publicamente alguns deles terem demonstrado fome de mais cargos na esfera do Governo do Estado.

Na semana passada, a vereadora Dona Fátima, por exemplo, queixou-se de desnutrição e disse que nem mesmo os próprios filhos estariam na caderneta de alimentados pelo Palácio da Redenção. Fora dos microfones, outros parlamentares se mostram famintos e sedentos.

Por outro lado, as insatisfações também são muitas no bloco brunista e vão desde a insaciável demanda por cargos até a famosa indiferença do prefeito para com seus aliados e a conhecida e completa inaptidão política do chefe do executivo – que, pelo menos no quesito atenção, sempre tratou sua base a pão e água.

Aliás, não por acaso, parte da bancada de Bruno há tempos observa com olhares gulosos a mesa do governador João Azevêdo. Porém, segundo eles mesmos, o problema é que sequer são chamados para tomar um cafezinho preto, quanto mais para um banquete.  

Mas, se o convite chegar e o prato for cheio, a fome não espera nem faz cerimônia...

Postagem Anterior Próxima Postagem