As celebrações alusivas ao Natal já começaram, seja pelas propagandas do comercio, pelas confraternizações nas empresas, entre amigos, famílias, quer pelas ornamentações das cidades, os enfeites nas casas, a presença do Noel em muitos ambientes, e ainda pelo sentimento de Natal nas muitas pessoas que celebram esta data com muita alegria, festejos e desejos ao próximo.
E o reiterativo momento natalino do ano anterior certamente seguindo os costumes, teve nas diversas comemorações País a fora, o desejo dos muitos brasileiros que celebraram a data, expresso numa conhecida e também repetitiva frase “e um próspero ano novo”, e gostaria de acreditar nas verdades destas palavras e mais que isso, viver o objetivo delas.
No entanto, o que acredito piamente é, que se não todos os brasileiros a grande e esmagadora maioria destes ouviu pelo menos uma vez em algum momento esta frase ecoar em seus ouvidos, como também me vem a crença de que todos estes que a ouviram, sentiram em seus corações o desejo de que esta fosse a realidade a se viver no ano que se iniciaria.
Entretanto, o ano a se iniciar era este que estamos vivendo e que já se aproxima do fim, e o grande questionamento que fica é: desejou-se de verdade prosperidade uns para com os outros, isto é, desejamos verdadeiramente que nós brasileiros prosperássemos, ou simplesmente por indução do momento ou mesmo pela tradição ou ainda pela mecanização dos atos festivos se verbalizou isto?
Visto que, estamos terminando um ano em que este desejo de prosperidade não aconteceu na maioria das casas, das famílias brasileiras e os motivos são muitos e variados. Por exemplo, não houve prosperidade para mais de mil famílias que tiveram parentes presos injustamente acusados de terrorismo, de tentativa de golpe de Estado, em especial uma, que perdeu um ente querido por conta de uma arbitrariedade sem precedentes na história.
Não há prosperidade quando se tem mais de 1.000.000 (um milhão) de empresas fechadas e milhões de brasileiros desempregados, não há prosperidade quando mais de 70% do endividamento das famílias brasileiras se dá na busca do alimento, isto é, quando os muitos pais de famílias procuram alimentar os seus diariamente, levar o pão de cada dia para casa.
Não se prospera quando as contas públicas batem recorde de déficit, onde a criminalidade explodiu, a educação estagnou, a segurança faliu, a saúde colapsou o governo eclodiu os gastou e o endividamento chegou. Não se prospera quando muitas outras coisas ou ações do governo não alçaram os brasileiros a isto, não permitiu que crescessem individual ou coletivamente.
Não se prosperou porque claramente se viu um País sabotado, um País cujo governo não planejou o enriquecimento da Nação através da prosperidade do seu povo, um governo que visivelmente não tem políticas econômicas sadias, solidas consistente que é o que traz prosperidade, um governo que inverte os valores morais, sociais econômicos e financeiros da sociedade.
Como prosperar sem se ter os direitos garantidos respeitados, a liberdade ameaçada, a democracia relativizada, a justiça parcializada, a segurança sucateada, a Pátria banalizada, a imprensa comprada, a economia quebrada entre outros tantos males produzidos em apenas um ano, por um governo revanchista, vingativo e debochado.
Como haver prosperidade diante de um estado extremamente taxador, tributário, cujo objetivo é arrecadar taxando tudo e todos absurda e irresponsavelmente, privando o setor privado que é quem gera riqueza, prosperidade e dignidade ao cidadão através das oportunidades de trabalho, capacitação das pessoas projeção social dos homens e mulheres de exercer seu digno papel.
Espero que neste natal, os desejos sejam mais verdadeiros e intensos, quem sabe ano que vem prosperemos!