Aspol critica “metodologia” de negociações de João Azevêdo: “Dialoga, mas não resolve”


O presidente da Associação dos Policiais Civis de Carreira da Paraíba (Aspol), Beethoven Silva, reclamou durante entrevista ao Jornal do Meio-Dia desta quinta-feira, 11, na Campina FM, do que classificou como metodologia de negociações no governo de João Azevêdo em relação aos servidores efetivos do Estado.

Segundo Beethoven, diferente do que aconteceu em gestões passadas, a exemplo do governo Ricardo Coutinho, a gestão de Azevêdo mantém as portas abertas para conversar periodicamente com as entidades que representam os servidores públicos. No entanto, ainda de acordo com ele, as negociações ficam nisso, ou seja, no diálogo, mas sem resultado.

“Houve vários momentos de conversas, mas raramente se tem alguma consequência dessas reuniões. Somos recebidos pelos secretários, há conversas, mas sem resultados posteriores”, reclama o presidente da Aspol, explicando que esse cenário se refere não apenas aos policiais, mas a todos os efetivos do Estado.

Para Beethoven, isso seria uma verdadeira estratégia do Palácio da Redenção para não avançar no atendimento de demandas urgentes dos servidores, como a recomposição salarial, mas, ao mesmo tempo, fazer parecer que o governo está aberto a ouvir os segmentos.

O presidente da Aspol lembrou que a Polícia Civil da Paraíba vive a contradição de ser uma das mais bem avaliadas do país e, ao mesmo tempo, ter um dos piores salários do Brasil. “O desempenho da nossa polícia, inclusive, é utilizado como propaganda pelo Governo do Estado, mas os homens e mulheres da PC não recebem a devida contrapartida”, queixou-se.

Postagem Anterior Próxima Postagem