Após o presidente da Câmara Municipal de Campina Grande, vereador Marinaldo Cardoso, promulgar as adequações na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) que permitem a inclusão das emendas impositivas na Lei Orçamentária Anual e convocar uma sessão extraordinária para votar a matéria na próxima sexta-feira, pareceu haver indícios de acordo no ar para o fim da novela.
Todavia, a fogueira do impasse voltou a se acender em torno do percentual relativo às emendas impositivas. Um documento assinado por dois dos três vereadores que compõem a Comissão de Orçamento da Câmara mantém o índice em 1.2% da receita corrente líquida, enquanto o governo propôs 0.7%.
O ofício, que é assinado pelos vereadores Dra. Carla (relatora da comissão) e Dona Fátima (membro), não foi assinado pelo presidente do grupo de trabalho, Saulo Germano (foto), que estaria defendendo a proposta do prefeito Bruno Cunha Lima, ou seja, 0.7%.
No documento, a relatora e a membro informam aos vereadores o prazo até às 8h da próxima sexta-feira para adequação do montante das emendas de cada parlamentar, ficando expressamente confirmado que o percentual será de 1.2%, o que significa um montante individual de R$ 635 mil.