Voto de repúdio a Lula foi aprovado por unanimidade na Assembleia Legislativa da Paraíba

Lula - Foto: Ricardo Stuckert / Ascom Presidência

Enquanto em Campina Grande a oposição fez barulho após cochilar e permitir a aprovação unânime de um voto de repúdio ao presidente da República por conta de suas declarações sobre Israel e o holocausto, matéria de igual teor passou pela Assembleia Legislativa da Paraíba, também por unanimidade, mas sem reações.

Em Campina, a propositura foi do vereador Alexandre do Sindicato e desencadeou um debate violento entre o parlamentar e vereadores lulistas após a aprovação do requerimento, inclusive com troca de acusações e ameaças.

Na ALPB, a autoria do requerimento de voto de repúdio a Lula foi do deputado estadual Sargento Neto, do PL, e, conforme informações do próprio sistema da Casa (imagem abaixo - clique para ampliar), a manifestação foi aprovada de modo unânime. Na casa de Epitácio Pessoa, diferente da Câmara da Rainha da Borborema, inexistiu reação dos lulopetistas.

A aprovação ocorreu na sessão do último dia 20 e, segundo o sistema da ALPB, teve o apoio de 32 dos 36 deputados. Ou seja, apesar de não haver o registro nominal dos que aprovaram o requerimento, ninguém foi contra e estavam presentes quase todos os deputados, inclusive os de esquerda.

JUSTIFICATIVA

Na justificativa do requerimento, Sargento Neto aponta que Lula “é um fiel simpatizante dos inimigos de Israel (estados ditatoriais opressores) é algo já demonstrado quando da acolhida com honras e pompas do ditador iraniano Mahmoud Ahmadinejad”.

Para Neto, a fala do presidente fazendo comparações entre a guerra de Israel com o Hamas e o holocausto “é uma grave ofensa à memória das vítimas do Holocausto, que resultou no extermínio de cerca de 6 milhões de judeus pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial”.

“É uma irresponsabilidade e uma inconsequência do Presidente Lula, que prejudica a imagem e os interesses do Brasil no cenário internacional, que compromete o papel do Brasil como mediador da paz e do diálogo no Oriente Médio, e que contraria os princípios da Constituição Federal”, condena o deputado.



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