Aproximadamente dez candidatos já acionaram a Justiça contra o resultado do concurso realizado pela Prefeitura de Alagoa Nova, que teve prova objetiva realizada no dia 03 de dezembro e foi executado pela Comissão Permanente de Concursos (CPCon) da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), com resultado final divulgado em 17/02/2024.
Em uma das ações, a candidata, que disputou uma das três vagas para o cargo de cirurgião-dentista, alega que houve "erro grosseiro" no gabarito da prova que a deixou na 9ª posição. Segundo ela, caso a questão tivesse sido corrigida corretamente, o resultado mudaria para a 4ª posição.
A candidata apresentou recurso à banca organizadora, mas, segundo sua defesa, "a impressão que se tem é que o recurso sequer foi lido, visto que a resposta da banca examinadora foi completamente vazia e genérica, apenas repetindo o conteúdo das assertivas e o gabarito preliminar, sem qualquer aprofundamento técnico equivalente".
Outra ação foi movida por uma candidata que disputou uma das 21 vagas da ampla concorrência para o cargo de professor A e questiona o resultado da avaliação de provas e títulos, afirmando que teve parte dos documentos apresentados desconsiderada pela organização do certame sem justificativa para a decisão.
Em um outro processo, também protocolado por uma candidata às vagas de professora em Alagoa Nova, ela igualmente questiona o fato de ter tido documentos desconsiderados pela banca para pontuação na análise de provas e títulos sem justificativas.
Em ambos os casos das candidatas à carreira do magistério, a reclamação é de que não teria havido clareza quanto aos critérios para aceitação ou rejeição dos títulos. "A banca não foi transparente com nenhum dos candidatos, o que dificulta a própria interposição recursal", afirma o advogado de uma das concorrentes.
A Prefeitura de Alagoa Nova e a CPCon ainda não se pronunciaram sobre as ações judiciais.
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Imagem: Secom/PB