Entrevista de Asfora é vista como “ato de guerra” e pá de terra na relação Romero-Bruno


Por Lenildo Ferreira

Como não poderia ser diferente, as declarações do secretário de Educação do Município, Raymundo Asfora Neto, durante entrevista ao Jornal do Meio-Dia da Campina FM nesta terça-feira, 16, tiveram forte repercussão no meio político da cidade e foram recebidas nos vários grupos com impressões semelhantes.

Sendo Asfora não um mero aliado a mais do prefeito Bruno Cunha Lima, mas presidente do União Brasil e, principalmente, amigo pessoal e fidelíssimo de Bruno, seus comentários acerbos em relação ao deputado federal Romero Rodrigues e até ao deputado estadual Tovar Correia Lima foram interpretadas como uma espécie de ato de guerra.

Outra percepção em comum é que, se havia alguma mínima chance de recomposição entre Bruno e Romero, o teor das ponderações de Asfora teria lançado a última pá de cal nas esperanças sem fundamento dos pretensos pacificadores.

Mas, a verdade é que Asfora pelo lado de Bruno, assim como o vereador Márcio Melo pelo lado de Romero, agem como interlocutores autorizados nessa guerra fria que ainda deve se estender por mais algumas semanas.

Ou seja, nenhuma palavra é dita por acaso ou sem antes ser meticulosamente analisada, pesada e alinhada com os cabeças de cada um dos dois grupos. Logo, tanto os petardos lançados pelo secretário quanto as bombas devolvidas por Márcio são, na verdade, atos preparatórios e cenas dos próximos capítulos de uma batalha que vai acontecer.  

Postagem Anterior Próxima Postagem