Os encaminhamentos para que o presidente da Câmara Municipal de Campina Grande, Marinaldo Cardoso, continue filiado ao Republicanos, o que deve viabilizar uma reeleição tranquila para o chefe do legislativa local, passaram por uma série de condições impostas pela legenda.
Uma delas passa, essencialmente, por efetiva mudança no tom da relação de Marinaldo com o prefeito Bruno Cunha Lima, do União Brasil. A notícia é da piores para o chefe do executivo, já que Marinaldo vinha sendo um forte anteparo para as crises sem precedentes entre os dois poderes.
Aliás, um trabalho penoso para o vereador e que jamais recebeu o devido reconhecimento de Bruno e, principalmente, de alguns dos seus auxiliares que, pelo contrário, levaram a conhecida paciência de Marinaldo a limites além do extremo.
Até mesmo dois pedidos de CPIs na Casa, apresentados pela oposição, Marinaldo vinha conseguindo a duras penas segurar há mais de vinte dias. A partir de agora, porém, seu compromisso é vital com o Republicanos, sob pena de não receber a legenda no momento das convenções.
Ou seja, Bruno agora vai precisar contar, além da paciência e humildade de Marinaldo, com a boa vontade do partido de Adriano Galdino para qualquer esperança de mínimo apoio do presidente da Câmara. E o presidente da Assembleia Legislativa não parece ter nem paciência nem boa vontade em relação ao prefeito.