Em plena vigência do decreto 4.833/2024, assinado pelo prefeito Bruno Cunha Lima estabelecendo situação de emergência em Campina Grande, por um período de 180 dias, por alegação de estiagem, a cidade volta a registrar chuvas fortes na tarde e noite desta quarta-feira, com pontos de alagamento.
As chuvas das últimas semanas já causaram uma série de transtornos na cidade, com ruas cobertas pela água, canais transbordando e casas sendo invadidas. Até por isso, o decreto de Bruno, publicado na noite de uma sexta-feira (dia 10), causou estranheza para a população.
Com o decreto válido por 180 dias, portanto, até novembro, fica o Poder Executivo autorizado a abrir Crédito Extraordinário para fazer face à “estiagem prolongada”.
A prefeitura alegou, sobre o assunto, que a medida foi necessária para que Campina Grande não perdesse recursos da Operação Carro-Pipa. O coordenador da Defesa Civil, Ruiter Sanção, órgão em cujo parecer a gestão se fundamentou para o decreto, culpou a Cagepa pela necessidade do estado de emergência.
“Como a Cagepa não fornece água para o povo da zona rural, o Governo do Estado não tem compromisso com esse povo, o prefeito se preocupa com esse pessoal que não tem água nas torneiras”, disse Régis.