Após a publicação, nesta quarta-feira, de reportagem no portal Hora Agora dando conta de um ambiente de ciúmes dentro do União Brasil com o prestígio que, segundo alguns vereadores, o suplente Rafafá tem junto ao prefeito Bruno Cunha Lima, a versão foi confirmada por parlamentares e assessores que, inclusive, revelaram que existiriam outros motivos de insatisfação no interior da legenda.
Dentre as queixas, o sentimento de que dois ou três vereadores que ficaram no União Brasil, além realmente de Rafafá, estariam supostamente recebendo mais atenção do governo Bruno Cunha Lima. Outra reclamação, que não é necessariamente nova (pelo contrário), é sobre a dificuldade de comunicação com o prefeito.
Neste ambiente, vereadores estariam montando planos alternativos. Ninguém quer chegar à campanha fragilizado e com papel de mero “batedor de esteira” de três ou quatro correligionários.
Com isso, segundo as informações dos bastidores, três pré-candidatos podem se unir em torno de apenas um deles, com dois desistindo de concorrer. Outra possibilidade é de desistência para lançamento de parentes que ficaram acomodados em outras siglas, esta, aliás, uma estratégia que foi adotada por boa parte dos atuais detentores de mandato.
PERSPECTIVAS
O que é praticamente unanimidade dentro do União Brasil é que o partido não deve conseguir eleger a quantidade de vereadores que, oficialmente, dirigentes e futuros candidatos tentam fazer crer, ou seja, entre cinco e seis. Com uma possível quebra da nominata, as apostas são de três eleitos, com quatro sendo o número máximo.