Assim como o Hora Agora mostrou o cenário em relação a uma eventual candidatura do deputado federal Romero Rodrigues (Podemos) a prefeito quanto à composição para a vice, fique por dentro também das ponderações de bastidores sobre como poderá ficar a chapa majoritária do atual prefeito Bruno Cunha Lima (União).
O primeiro fato que chama a atenção pode ser atestado sem maiores dificuldades pelos campinenses: a incomum ausência de uma disputa pela indicação do vice de Bruno, algo surpreendente. Não é natural inexistir um grupo de partidos e nomes pleiteando o espaço na chapa de um prefeito, mas essa é exatamente a realidade em Campina.
De qualquer forma, as fichas hoje apontam principalmente que a composição majoritária de Bruno Cunha Lima deverá ser com o MDB do senador Veneziano Vital do Rêgo ou o PL do deputado federal Wellington Roberto.
No primeiro caso, o nome mais provável é o da ex-primeira-dama Ana Cláudia Vital do Rêgo, mulher de Veneziano e principal oponente de Bruno em 2020. Indicar o vice nunca foi uma prioridade para o partido, mas o cenário e a falta de concorrência pela vaga podem acabar levando a legenda a ter que dar mais essa contribuição ao prefeito.
Pâmela Vital, sobrinha de Veneziano, parece ter saído da lista de probabilidades. Com menor possibilidade, alguns consideram o ex-vereador Galego do Leite, que deve disputar novamente uma cadeira na Câmara.
No caso do PL, um nome forte era o do deputado estadual Sargento Neto, que, contudo, não pode mais ser vice, já que assumiu uma secretaria. Resta Bruno Roberto, que foi candidato a cargos como senador, vice-governador e vice-prefeito, sem sucesso.
Pela falta de maiores opções, a consolidação do arco de alianças do União Brasil ainda poderá acabar resultado na ascensão de um vice de outra sigla – para alguns, até mesmo do PSDB ou do próprio partido do prefeito, mas sem maiores ilações a respeito dos nomes.